Author(s):
Sousa, Andreia Luísa Vieira de
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/5576
Origin: uBibliorum
Subject(s): Envelhecimento; Grau de Deterioro Cognitivo; Institucionalização; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia
Description
Este estudo tem como objetivo caracterizar o grau de deterioro cognitivo em função das diferentes variáveis sociodemográficas dos idosos residentes numa instituição de longa permanência, em que, mediante os dados recolhidos, esperamos retirar implicações que possam ajudar a melhor desenhar as intervenções para a prevenção e promoção da saúde e bem-estar desta população. De modo a dar resposta aos objetivos delineados utilizou-se para além do questionário sociodemográfico o Mini Mental State Examination (MMSE), a Escala de Deterioração Global (GDS) e dois subtestes da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos III (WAIS III), isto é, a Ordem Inversa e a tarefa da cópia de Símbolos. Neste sentido, trata-se de um estudo quantitativo e de cariz transversal, descritivo e comparativo. A presente investigação debruçasse sobre uma amostra clínica de 37 participantes com idades compreendidas entre os 70 e os 94 anos de idade, apresentando uma média respetiva de 80.81, dos quais 24 pertencem ao género feminino e 13 ao género masculino. Embora os resultados só tenham evidenciado diferenças estatisticamente significativas ao nível de deterioro cognitivo em idades avançadas e em analfabetos os resultados indicam uma tendência para maior grau de deterioro cognitivo entre o género feminino, estatuto socioeconómico baixo a muito baixo, maior tempo de institucionalização, a não participação nas atividades socioculturais e de entretenimento, participantes dependentes na realização das AVD´s, participantes que não mantêm contato frequente com os seus familiares, menor frequência das visitas recebidas e o facto de não ter amigos dentro do Lar. Assim, conclui-se que a idade avançada e o analfabetismo são identificados como possíveis fatores de risco no deterioro cognitivo desta amostra de idosos institucionalizados, estando estes dados em concordância com a literatura consultada.
This study aims to characterize the degree of cognitive deterioration due to different socio-demographic variables of elderly residents in long-stay institutions, where, upon the data collected, we hope to draw implications that may help to better design interventions for the prevention and health promotion and well-being of this population. In order to meet the goals outlined it was used in addition to sociodemographic questionnaire the Mini Mental State Examination (MMSE), Global Deterioration Scale (GDS) and two subtests of the Wechsler Intelligence Scale for Adults III (WAIS III) this is the Reverse Order and the task of symbols copy. Thus, this is a quantitative, cross-sectional, descriptive and comparative study. This research focuses on a clinical sample of 37 participants aged between 70 and 94 years old, with a respective average of 80.81, where 24 are women and 13 are men. Although the results only evidenced statistically significant differences in cognitive deterioration level at advanced ages and illiterate, the results indicate a trend towards a higher degree of cognitive deterioration between the female gender, low to very low socioeconomic status, longer institutionalization time, the non-participants in social, cultural and entertainment activities, participants dependent on activities of daily living (ADL), participants who do not maintain frequent contact with their families, lower frequency of visits received and those who don’t have any friends within the institution. Thus, it is concluded that older age and illiteracy are identified as possible risk factors of cognitive deterioration in this sample of institutionalized elderly, being these results in accordance with the literature.