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O fenómeno da deflação na Zona Euro e a política monetária não convencional

Author(s): Dirr, Enya Maria

Date: 2015

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/10857

Origin: Repositório da UTL

Subject(s): Deflação; Crise; Zona Euro; Medidas Não Convencionais; Política Monetária; Banco Central Europeu; Deflation; Crisis; Eurozone; Non-Conventional Measures; Monetary Policy; European Central Bank


Description

Mestrado em Economia Internacional e Estudos Europeus

Todas as referências sobre as quais a Zona Euro se ergueu foram postas em causa no dia em que se iniciou a crise. O choque inicial teve início com a chamada crise do suprime nos Estados Unidos tendo-se alastrado globalmente afetando, de forma particular, a União Europeia. Esta ganhou uma dinâmica própria na sequência de problemas estruturais já existentes na União, que vieram ao de cima, impedindo-a de dar uma resposta coerente aos problemas da crise conjuntural. O presente estudo justifica-se pelas mudanças que se fizeram sentir desde então. Pode-se mesmo classificar o período iniciado de transformador, inovador, extravagante ou, simplesmente, incomum, no quadro do que tem sido a evolução da zona euro. Várias ocorrências atípicas se sucederam: estagflação seguida de deflação, taxas de juro nulas e medidas extraordinárias de política monetária. O foco do presente trabalho recai sobre o fenómeno da deflação e das medidas extraordinárias de política monetária, incluindo as taxas de juro nulas e o que daí resulta. Assim, pretende-se dar resposta à questão se as medidas não convencionais do Banco Central Europeu conseguiram dar resposta ao fenómeno da deflação (e taxas de inflação muito reduzidas) recuperando a estabilidade de preços. Para isso, utiliza-se uma abordagem teórico-descritiva, assente numa análise de alguns indicadores, posteriormente analisados de forma qualitativa. Concluiu-se que, apesar das medidas inovativas, a abordagem do BCE não conseguiu até agora dar resposta aos problemas essenciais vividos pelos Estados-Membros da Zona Euro, nomeadamente, o da estabilidade de preços.

All the foundations on which the Euro Zone rose were called into question in the day that the current crisis began. The initial impact began with the so-called subprime crisis in the United States taking up sprawled globally affecting, in a very particular way, the European Union. This gained its own dynamics, worsening the already existing structural problems, and blocking a coherent and united response to the crisis. This study is justified by the dramatic changes felt since then. This period may even be classified as transforming, innovative, extravagant or, at least, unusual in the context of what has been the evolution of the eurozone. Several atypical events have taken place: deflation followed by stagflation, zero interest rates, and extraordinary monetary policy measures. This work focuses on the deflation phenomenon and the extraordinary monetary policy measures, also including the zero interest rates and its related effects. Thus, it is intended to answer the question whether the unconventional measures the European Central Bank failed to respond to the phenomenon of deflation (and very low inflation rates) restoring price stability, or not. For this, a theoretical and descriptive approach was employed, based on the analysis of certain indicators, posteriorly explored in a quantitative way. The key conclusion was that, despite all the innovative measures, the ECB approach did not succeed in solving effectively the critical problems faced by the EU Member-States, in particular, price stability.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Mendonça, António
Contributor(s) Repositório da Universidade de Lisboa
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