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Motivos e vitalidade na prática de corrida recreativa, relação com a idade e frequência semanal : uma perspetiva da teoria da autodeterminação

Author(s): Kyrylo, Lyutov

Date: 2017

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/14104

Origin: Repositório da UTL

Subject(s): Afiliação; Bem-estar eudemónico; Conteúdo dos objetivos; Corrida recreativa; Frequência semanal; Idade; MOMS; Motivos; Teoria da autodeterminação; Vitalidade; Affiliation; Age; Eudaimonic well-being; Goal contents; Motives; MOMS; Recreational running; Self-determination theory; Vitality; Weekly frequency


Description

Tendo em conta a crescente popularidade da corrida recreativa, tem surgido cada vez mais interesse em perceber este comportamento e as suas implicações para o bem-estar. Baseado na teoria da autodeterminação (TAD), o presente estudo teve dois objetivos principais: (a) analisar as diferenças entre as faixas etárias e os grupos de frequência semanal nos motivos e na vitalidade; e (b) examinar a relação entre os motivos (intrínsecos vs. extrínsecos) e a vitalidade. A amostra consistiu em 110 praticantes de corrida recreativa (Midades = 33.21 anos; DP = 9.37), selecionada por conveniência. Os dados foram recolhidos através de um inquérito online que incluiu instrumentos que avaliaram os motivos, - The Motivations of Marathoners Scales (MOMS), e a vitalidade, - Escala de Vitalidade Subjetiva (EVS). Os resultados mostraram, que os praticantes mais jovens (18- 27 anos) focaram-se mais na realização de objetivos pessoais, enquanto os mais velhos (39- 62 anos) além de apresentarem uma maior vitalidade, procuraram mais a afiliação como motivo para a prática de corrida recreativa. Os grupos de frequência semanal não apresentaram diferenças na vitalidade, no entanto o grupo que corre menos de três vezes por semana mostrou estar mais focado no motivo orientações de saúde. Os resultados da regressão múltipla hierárquica revelaram que apenas o motivo afiliação foi um preditor significativo da vitalidade quando controlado para a idade e a frequência semanal. Os resultados deste trabalho suportam os fundamentos teóricos da TAD, mostrando a importância da afiliação para o bem-estar e a vitalidade.

Considering the increasing popularity of recreational running, there has been a growing interest in understanding this behavior and its implications for well-being. Based on the self-determination theory (SDT), the present study had two main objectives: (a) to analyze the differences between the age groups and the weekly frequency groups in terms of motives and vitality; and (b) to analyze the relationship between (intrinsic vs. extrinsic) motives and vitality. The sample consisted of 110 recreational runners (Mage = 33.21 years, SD = 9.37), selected by convenience. The data was collected through an online survey that included instruments that assessed the motives - The Motivations of Marathoners Scales (MOMS), and vitality - Subjective Vitality Scale (SVS). The results showed that younger runners (18-27 years old) were more motivated by the personal goal achievement, while older runners (39-62 years old), in addition to higher vitality, more heavily endorsed the affiliation as reason for recreational running. The weekly frequency groups did not show differences in vitality, however the group that runs less than three times a week showed more focus on health orientation motive. The results of hierarchical multiple regression revealed that only the affiliation motive was a significant predictor of vitality when controlling for age and weekly frequency. The results of this work support the theoretical foundations of SDT, showing the importance of affiliation for well-being and vitality.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Teixeira, Pedro Jorge do Amaral de Melo
Contributor(s) Repositório da Universidade de Lisboa
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