Author(s):
Batista, Aida Maria Castanheira
Date: 1997
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/3596
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): Competitividade; União Europeia; Estados Unidos da América; Japão; Competitiveness; Competition; European Union; United States of America; Japan; Competição
Description
Mestrado em Economia Internacional
O aumento progressivo do peso do comércio internacional na economia mundial, o crescimento fenomenal dos fluxos de capital entre os peíses, e o acentuar das divergências entre as performances dos psíses em termos de comércio e crescimento económico, a chamada "triadição" do comércio e da economia mundial, são algumas das razões que explicam que o debate sobre a competitividade internacional tenha atraído, recentemente, grande atenção. O nosso objectivo é por um aldo, apresentar a problemática da definição e medição de competitividade (cap. 1 e 2) e, por outro lado, realizar uma análise comparativa de alguns estudos efectuados para avaliar da competitividade da UE, do Japão e dos EUA no seio da tríade (cap. 3). A noção de competitividade é de natureza complexa e conteúdo variável consoante os autores. É um conceito composto, relativo e dinâmico, que se tornou progressivamente numa noção necessária à análise comparada das economias nomeadamente quando se pretende ajuizar sobre os êxitos ou fracassos das mesmas. No entanto, existem evidentes dificuldades quando se pretende definir e quantificar a competitividade. Assim, podemos dizer que a competitividade enquanto conceito revela alguma ambiguidade e que a verificação empírica é bastante complexa. A análise de dois modelos que procuram avaliar as vantagens competitivas de uma nação, o modelo World Economic Forum (WEF, que procura medir a competitividade global das nações, sem especificar segmentos estratégicos), e o modelo de M. Porter e da Harvard Business School (que analisa os segmentos estratégicos no interior de uma nação) permite pensar que enquanto "melhor" for a gestão dos "factores de competitividade" por parte das empresas, maiores serão as condições de sucesso em termos de competitividade nacional (cap. 1 e 2). O estudo comparativo da capacidade competitiva das economias europeias, japonesas e norte-americanas (cap. 3), será baseado nos estudops empíricos efectuados, pela Comissão da UE, pela UNICE e, pelos relatórios do WEF - "World Competitiveness Report" (1992-1995). Aí procuraremos por em relevo os pressupostos metodológicos e as principais conclusões alcançadas, referindo alguns dos limites encontrados. Finalmente, faremos uma releitura dos resultados dos estudos mencionados à luz das questões enunciadas no cap. 2.
The increasing and progressive weight of international trade in the world economy, the phenomenal increase in capital transfers between countries, and the deepening gaps between countries' performances concerning terms of trade and economic growth, the so-called "triadization" of trade and the world economy, aresomeof the reasons that explain why the debate on international competitiveness has recently became a great focus of attention. On one hand, our goal is to present the issue of defining and measuring competitiveness (Chapter 1 and 2) and, on the other hand, to carry out a comparative analysis of some studies aimed at evaluating competitiveness in the EU, Japan and USA, in the centre of the Triad (Chapter 3). The concept of competitiveness id by nature complex and its contents vary according to the authors. It is a multileveled concept, relative and dynamic, that has progressively become necessary to the comparative analysis of economies, namely whn trying to evaluate their success or failures. However, there are several dificulties associated with the definition and measurement of competitiveness. Therefore, we could say that competitiveness as a concept is somewhat ambiguous and that its empirical verification is quite complex. Tha analysis of two models that seek to evaluate the competitive advantage of a nation, the World Economic Forum model (WEF, that atempts to measure the overall competitiveness of nations, without specifying stategic segments) and the M. Porter and Harvard Business School model (that analyses tha strategic segments within a nation), makes us believe that a "better" management of "competitive resources" by firms will stablish more successful conditions for national competitiveness (Chapter 1 and 2). The comparative study of competitive capacity in European, Japanese and North-American economies (Chapter 3), will be based on empirical studies carried out by the Commission of EU, UNICE and on the WEF reports - "World Competitiveness Report" (1992-1995). We will try to bring out the methodological preconditions and the main conclusions that were reached, mentioning some of limitations that were found. Finally, we attempt to re-evaluate the results of these studies in light of the issues mentioned in Chapter 2.