Author(s): Fernandes, Maria Isabel Afonso Miranda
Date: 2010
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/3333
Origin: Biblioteca Digital do IPB
Subject(s): Divórcio; Escola; Pais; Participação; Divorce; School
Author(s): Fernandes, Maria Isabel Afonso Miranda
Date: 2010
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/3333
Origin: Biblioteca Digital do IPB
Subject(s): Divórcio; Escola; Pais; Participação; Divorce; School
A Prática de Ensino Supervisionada continua a ser um elemento muito valorizado tanto pelos professores em formação como por aqueles que estão em exercício, em relação às diferentes componentes do currículo formativo Garcia (1999) e, embora estas práticas sejam simulações da prática, são sem dúvida um momento de socialização, em que os alunos aprendem a comportar-se como professores. A prática profissional tem, assim, um papel fundamental, uma vez que para além de ser uma experiência única e imprescindível na formação de professores, serve de base a um futuro professor que se pretende reflexivo, empreendedor, investigador e interventivo. Neste sentido, ao longo da Prática de Ensino Supervisionada desenvolveu-se um estudo, onde se procuraram conhecer as percepções que os pais e os professores têm sobre as características e modos de participação dos pais divorciados na vida escolar dos filhos. Esta investigação contou com a participação de cinco alunos, que foram interpelados a partir de um conjunto de actividades registadas em diário de bordo, oito pais (5 pais e 3 mães) em situação de divórcio que responderam a um questionário e quatro professores que responderam a uma entrevista do tipo semi-estruturada, que posteriormente foram alvo de análise de conteúdo, numa linha metodológica qualitativa. Emergem do estudo as seguintes considerações: (i) parece existir a falta de coordenação na educação dos filhos, devido à diferente implicação dos progenitores na sua vida escolar; (ii) embora, da análise dos dados revele que as famílias divorciadas variam a sua participação na vida escolar dos filhos; (iii) as mães cooperam e participam mais na vida escolar dos filhos; (iii) morar com os filhos condiciona a participação dos pais de famílias divorciadas na vida escolar dos mesmos e; (iv) após o divórcio existem diferenças significavas em relação ao acompanhamento das crianças, ou seja, numa 1ª fase os progenitores afirmam os seus direitos de pais, com visitas sucessivas à escola, mas à posteriori, o progenitor que não coabita com a criança, ausenta-se, dirigindo-se à escola apenas em situações de obrigação e dever. Supervised Teaching Practice continues to be very valued by teachers in training as for those who are in office, for the different components of the training curriculum Garcia (1999) and, although such practices are simulations of practice are undoubtedly a time of socialization, in which students learn to behave as teachers. Thus, the pedagogical practice has a key role, as well as being a unique and indispensable teacher training, serves as a basis for future teachers who want to be reflective, entrepreneur, researcher and interventionist. In this sense, along the Supervised Teaching Practice it was developed a study where we tried to know the parents and teachers’ perceptions about participation of divorced parents in school life of their children. This research included the participation of 5 students who conducted a series of activities recorded in the logbook, eight parents in a divorce situation who answered a questionnaire and four teachers who were interviewed in semi-structured, which subsequently were subjected to content analysis in a qualitative methodological approach. We can conclude from this study that: (i) there seems to be a lack of coordination in the education of children, due to different involvement of spouses in their school life, (ii) although the data analysis reveals that the divorced families vary their participation in school life of children, (iii) mothers cooperate and participate more in school life of children, (iv) living with their children affects the participation of parents from divorced families in school life and (v) after divorce there are significant differences in relation to the monitoring of children, i.e. a first phase the parents assert their rights as parents, with successive visits to school, but in retrospect the parent not cohabiting with the child is absent and driving to school only in situations of obligation and duty.