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Impacto de uma interrupção espontânea da gravidez na vinculação pré-natal, numa gravidez seguinte

Author(s): Rodrigues, Ana Sofia Nóbrega

Date: 2009

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/2137

Origin: Repositório da Universidade de Lisboa

Subject(s): Vinculação; Gravidez; Aborto espontâneo; Teses de mestrado - 2009


Description

Tese de mestrado, Psicologia (Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, 2009

A presente dissertação aborda o tema da perda gestacional, procurando obter informações sobre o impacto desta numa gravidez seguinte. Frequentemente as experiências da gravidez e da maternidade são vivências positivas, que põem de parte um lado mais sombrio que estas experiências de vida podem vir a trazer. A perda de um bebé in útero está associada um vasto leque de sentimentos e emoções que vão assombrar a mulher a longo prazo. Quando uma mulher com história de interrupção espontânea da gravidez embarca numa gravidez seguinte tende a lidar com sentimentos contraditórios que podem vir a influenciar a vinculação ao novo bebé. Este estudo teve como objectivo comparar a Vinculação Pré-Natal a uma nova gravidez em mulheres grávidas sem história de interrupção espontânea da gravidez com mulheres, igualmente grávidas, que tenham sofrido pelo menos uma interrupção espontânea da gravidez. Com esta finalidade foi recolhida uma amostra de 114 mulheres das quais 52 com história de interrupção espontânea da gravidez e 62 sem história de interrupção espontânea da gravidez e foram utilizados dois instrumentos: o Questionário Sócio-Demográfico e o Questionário de Vinculação Pré-Natal (Condon, 1993). Esperava-se que a Vinculação Pré-Natal fosse mais baixa para as mulheres com história de interrupção espontânea da gravidez (hipótese 1). Os resultados, empiricamente obtidos, não apoiaram a hipótese deste estudo. Foram apontadas limitações e estudos futuros.

The present thesis focuses on the subject of spontaneous abortion, attempting to find information regarding its impact on a future pregnancy. Pregnancy and maternity are frequently positive experiences that put aside a more negative dimension that those life experiences can produce. The loss of a baby in utero is associated to a broad set of feelings and emotions that will haunt the woman in long term. When a woman with previous spontaneous abortion history engages in a new pregnancy, tends to be confronted with contradictory feelings that can influence the attachment to the new baby. The purpose of the present study was to compare prenatal attachment in a new pregnancy in women without previous spontaneous abortion history versus pregnant women with at least one spontaneous abortion. With this in mind, we engaged in the selection of 114 women, 52 of them with spontaneous abortion history and 62 without any spontaneous abortion. Instruments used con8sisted in a Socio-Demographic Questionnaire and a Prenatal Attachment Questionnaire (Condon, 1993). We hoped that Prenatal Attachment would be lower in women with previous spontaneous abortion (hypothesis 1). The empirically collected results didn't show support for this hypothesis. Limitations for this study were presented as well as suggestions for future investigations.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Justo, João Manuel Rosado de Miranda, 1958-
Contributor(s) Repositório da Universidade de Lisboa
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