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Um estudo sobre a liderança feminina: motivação, bem-estar subjetivo e bem-estar no trabalho

Author(s): Gonçalves, Rute Miriam Marques Correia

Date: 2012

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.1/2889

Origin: Sapientia - Universidade do Algarve

Subject(s): Liderança; Bem-estar subjetivo; Bem-estar trabalho


Description

Dissertação de mest., Psicologia Social e das Organizações, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012

Esta investigação ambiciona averiguar o tipo de liderança que as mulheres no topo das empresas portuguesas optaram para exercer a sua função. Sendo esta uma função de grande empenhamento, pretendemos compreender quais as suas motivações para exercer a liderança e como consequência da sua decisão o impacto que terá no seu Bem-estar Subjetivo (BES) e Bem-estar no Trabalho (BET). Para isso, foi escolhida uma amostra de 20 mulheres em liderança. Destas, foram selecionadas seis, que estavam em liderança de topo e foram entrevistadas e gravados os seus discursos. Todas elas são do Concelho de Lisboa. Como metodologia, utilizamos um guião de entrevista e um protocolo de investigação constituído por cinco escalas distintas para averiguar o tipo de liderança; a motivação para a liderança; o projeto profissional; a satisfação com a vida no seu global, e a avaliação do bem-estar no trabalho. Para trabalhar os dados da entrevista e à análise de conteúdo, recorreu-se ao programa informático Tropes-Zoom, e para os dados do protocolo de testes utilizou-se o SPSS. Através dos resultados das duas análises, que foram similares, poderemos sugerir algumas conclusões: 1) As mulheres em liderança apresentam uma motivação intrínseca para a função (M=6,88 entrevistadas; M= 6,43 restantes líderes); 2) relativamente ao projeto profissional demonstraram que desejam muito continuar a exercer a liderança (n= 5; 83,3% entrevistadas) e que desejam exercer esta função de liderança durante todo o percurso profissional (n=13; 92,9%, restantes líderes); 3) o tipo de liderança exercida é maioritariamente transformacional (M=3,50, entrevistadas e M=3,10 restantes líderes); 4) as mulheres caracterizadas com uma liderança transformacional obtiveram resultados de BES elevado (PANAS Global M=2,92, entrevistadas; M=2,98, restantes líderes; SWLS, M=4,37 entrevistadas e M=3,83 restantes lideres), 5) Apresentam ainda elevados valores de BET (M=5,03, entrevistadas; M=4,40, restantes líderes). 6) O BES e BET parecem ser interdependentes.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Jesus, Saul Neves de
Contributor(s) Sapientia
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