Author(s): Pedrosa, Guilherme Fernando Gonçalves
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/8913
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): Ajuda; Bairro; Palácio; Clássico; Arcada; Neighbourhood; Palace; Classic; Arcade
Author(s): Pedrosa, Guilherme Fernando Gonçalves
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.5/8913
Origin: Repositório da UTL
Subject(s): Ajuda; Bairro; Palácio; Clássico; Arcada; Neighbourhood; Palace; Classic; Arcade
Dissertação apresentada na Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitetura, para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura.
O presente trabalho pretende investigar a situação do Palácio Nacional da Ajuda, último grande documento construído do período monárquico português. Aldo Rossi em A Arquitectura da Cidade refere que a cidade evolui a partir de catalisadores. Os elementos primários como o autor os designa incorporam todos os elementos que se destacam da malha urbana e que pela sua carga simbólica e cariz maioritariamente público funcionam como dinamizadores da vida quotidiana. Pela sua Arquitectura, carga simbólica e importância nacional, o Palácio Nacional da Ajuda é certamente um catalisador para a freguesia, no entanto devido às sucessivas interrupções da sua construção e posterior ausência de um plano que lidasse convenientemente com a sua escala e dimensão simbólica, este funciona como uma forma de patologia, amarrando o bairro a uma situação de indefinição. Pensar o Palácio e a sua envolvente é uma oportunidade de reflectir sobre a importância da presença do Passado no tecido da cidade de Lisboa e perceber que os efeitos do Terramoto de 1755 ainda hoje são sentidos na cidade. Sendo um objectivo complexo e de difícil resolução devido à vasta escala do espaço, o simbolismo do Monumento e à delicadeza das permanências históricas que existem em seu redor, sobreviventes do incêndio da real Barraca, este tema torna-se essencial para dar coerência ao lugar resolvendo os espaços devolutos e sem utilidade em seu redor, pretendendo-se criar as bases para a consolidação do tecido urbano da freguesia e dando a possibilidade para a cidade se expandir para um dos seus lugares mais atractivos (quer pela sua exposição solar, vista sobre o Tejo e seguras fundações).
ABSTRACT: The present work aims to investigate Ajuda’s National Palace, last great built document of the late Portuguese monarchy. Aldo Rossi refer’s in his book Architecture of the City (A Arquitectura da Cidade in the Portuguese version) that cities’ evolve from catalyst elements. These primary elements, has the author call’s them, incorporate all the element’s which stick out from the urban tissue and by their symbolism and mostly public character, function has enhancer’s of society life. Because of its Architecture, symbolism and national importance, the Ajuda’s National Palace is certainly a catalyst for the area, but due to successive interruptions to its construction and later absence of a convenient plan to deal with its scale and dimension, it functions more as a pathology, tying the neighborhood to a situation of indefinition. To think the Palace and its outskirts is an opportunity to question and investigate the presence of the Past in the urban tissue of Lisbon and to understand the effects of the 1755 Earthquake that are now-a-days still felt in the city. Although a complex objective with a difficult resolution due to its physical and symbolic scale and due to the delicacy of the historical remains all around it, survivors of the fire in the Royal Shack (Real Barraca in Portuguese), this theme becomes essential to give coherence to the place, creating the bases for its consolidation and allowing the city to expand to one of its most attractive spaces either by solar orientation, view of the river Tagus, solid rock foundations, and proximity to Monsanto wood.