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O papel do médico dentista no paciente sujeito a radioterapia da cabeça e pescoço

Autor(es): Neto, Carlota Ladeira

Data: 2015

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/10879

Origem: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL

Assunto(s): Cancro de cabeça e pescoço; Radioterapia; Efeitos adversos; Médico Dentista


Descrição

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

A patologia oncológica da cabeça e pescoço representa uma proporção significante de todos os tipos de cancro, uma vez que é o sexto cancro mais incidente em todo o mundo. Recentemente, as taxas de cura têm aumentado graças à melhoria dos tratamentos oncológicos como a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Cada vez é mais elevado o número de sobreviventes, o que representa novos desafios clínicos para a equipa multidisciplinar que trata estes pacientes. A radioterapia é uma modalidade de tratamento oncológico bastante comum em pacientes com neoplasias da cabeça e pescoço. Os avanços recentes nas técnicas de radioterapia melhoraram não só o controlo loco-regional dos tumores e taxas de sobrevivência, como também reduziram a incidência e severidade dos efeitos adversos causados por este tratamento. No entanto, ainda não existe nenhuma técnica radioterapêutica que seja bem sucedida na eliminação das sequelas da radioterapia, como a mucosite, xerostomia, infeções orais, disgeusia, trismus, osteorradionecrose e cáries de radiação. Estas complicações influenciam negativamente a qualidade de vida destes pacientes e, em casos mais severos, podem até mesmo obrigar à interrupção da terapia oncológica, afectando assim o prognóstico. Os Médicos Dentistas fazem parte da equipa multidisciplinar na abordagem destes pacientes, e desempenham um papel fundamental na promoção da saúde oral antes, durante e após a radioterapia, visto que a implementação de protocolos clínicos não só previne, como também promove o alívio e tratamento dos efeitos colaterais da terapia oncológica. Cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com neoplasias da cabeça e pescoço apresentam problemas dentários pré-existentes, que têm de ser resolvidos antes de iniciar a terapia oncológica. O papel do Médico Dentista deve estar orientado para a prevenção das sequelas do tratamento oncológico, tratar as complicações orais e promover a saúde oral durante as consultas de follow-up.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Ribeiro, Carlos Zagalo
Contribuidor(es) Repositório Comum
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