Detalhes do Documento

O papel da farmacogenética na terapia do HIV

Autor(es): Jesus, Filipa Isabel Águas

Data: 2014

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/13042

Origem: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL

Assunto(s): HIV; Farmacogenética; Toxicidade; Eficácia


Descrição

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

A pandemia da SIDA já matou cerca de 36 milhões de pessoas em todo o mundo e, hoje em dia, mais de 35.3 milhões vivem com HIV. A HAART tornou, desde a sua implementação, esta doença incurável e devastadora, numa doença crónica gerível. No entanto, o plano terapêutico para a HAART nem sempre é bem sucedido e indivíduos sob esta terapia são obrigados a descontinuar o tratamento ou devido a uma baixa eficácia ou a uma elevada toxicidade levando, potencialmente, a reações de hipersensibilidade severas ou mesmo fatais. Estas diferenças interindividuais residem, em grande parte, no genoma de cada paciente, sendo este o maior responsável pelas grandes variações na resposta terapêutica. A farmacogenética tenta investigar estas relações genéticas com o objetivo de costumizar individualmente cada terapia ainda na sua fase de planeamento, levando assim à escolha da combinação ideal de fármacos antirretrovirais para cada paciente tendo em vista o aumento máximo da eficácia terapêutica com o mínimo de toxicidade. Este trabalho baseia-se numa análise bibliográfica que tem como objetivo relacionar a farmacogenética e a terapia do HIV, abordando os diferentes tipos de fármacos na terapia antirretroviral: os inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa, os inibidores não-nucleosídeos da transcriptase reversa e os inibidores da protease, e a forma como as variações em diversos genes modificam a resposta terapêutica. Esta análise debruça-se então sobre as principais isoformas de algumas proteínas de metabolização e a influência destas sobre os principais fármacos utilizados atualmente como parte da HAART. É ainda feita uma, mais breve, menção às três novas classes de antirretrovirais: os inibidores de fusão, os antagonistas CCR5 e os inibidores da integrase. São delineadas as investigações passadas e os mais recentes avanços, bem como quais as possíveis avenidas a percorrer em investigações futuras.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Ribeiro, Ana Clara
Contribuidor(es) Repositório Comum
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Documentos Relacionados

Não existem documentos relacionados.