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Necessidade e procura do tratamento ortodôntico na consulta da clínica universitária do ISCSEM

Autor(es): Dias, Ana Rita de Almeida

Data: 2016

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/14657

Origem: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL

Assunto(s): Necessidade; Procura; Má oclusão; Ortodontia


Descrição

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Objetivos: é essencial que o ortodontista ouça o paciente e compreenda as razões que o levam a procurar tratamento, pois só conjugando esse motivo com a necessidade do mesmo, se consegue obter o resultado desejado. Tendo por base esta premissa, são objetivos deste estudo a identificação do motivo da consulta de ortodontia e aferição da real necessidade do tratamento ortodôntico. Materiais e métodos: avaliaram-se os processos clínicos de 123 pacientes, que iniciaram tratamento ortodôntico na Clínica Universitária do ISCSEM, no ano de 2015, tendo sido recolhida informação sobre: a sua idade e género, o motivo da consulta, quem encaminhou para a consulta de ortodontia, o tipo de má oclusão existente e sua caracterização, o tipo de tratamento proposto e o tipo de aparatologia ortodôntica utilizada. Resultados: a maioria dos indivíduos, maioritariamente do género feminino (56,1%), pretende tratamento ortodôntico por motivos estéticos (68,3%). A faixa etária que mais procurou o tratamento ortodôntico foi dos 14 aos 17 anos (37,4%). A má oclusão de classe I (43,9%) e II (43,9%) foram as mais prevalentes para a relação molar direita; na relação molar esquerda, foi mais frequente a má oclusão de classe I (43,9%). A aparatologia ortodôntica proposta com maior frequência foi o uso exclusivo de aparelhos fixos (59,4%). A combinação mais usada foi a combinação de aparelhos funcionais e aparelhos fixos (69,1%). Conclusão: as mulheres representam o género que mais procurou esta consulta, particularmente durante a adolescência, e por motivos associados a alterações estéticas. As más oclusões mais prevalentes são as classes I e II, sem diferenças significativas. O uso exclusivo de aparelhos fixos foi o mais prevalente. A combinação de aparelhos fixos e funcionais, foi a mais utilizada. Em relação à comparação por géneros, a única variável que apresenta resultados diferentes reside na procura de segundo tratamento ortodôntico, sendo as mulheres o grupo que mais o deseja.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Costa, Hélder Nunes
Contribuidor(es) Repositório Comum
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