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A participação ativa do pai como estratégia para a humanização do parto

Autor(es): Martins, Maria de Lurdes

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/15725

Origem: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa

Assunto(s): Trabalho de parto; Pai; Parto humanizado; Parto; Relações pai-filho; Saúde materna


Descrição

Mestrado, Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, 2012, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa

O direito da mulher ter um acompanhante durante o trabalho de parto é reconhecido legalmente em Portugal pelo decreto-lei nº 14/85 de 6 de Julho e incentivado pela OMS (1996). Quando este papel é desempenhado pelo pai, há um ganho, não só para a mulher, mas também para o recém-nascido e para o pai, implicando uma reformulação do seu papel, de modo a tornar-se um elemento ativo e participante em todo o processo, como uma estratégia para a humanização do parto. O EESMO tem obrigações morais e profissionais para com o casal a quem presta cuidados e deve criar condições para a vivência positiva do parto, na qual inclua esta prática, pois este é um dos acontecimentos mais importantes na vida do mesmo. Assim, será apresentado o trabalho desenvolvido na aquisição/desenvolvimento de competências na área de cuidados de enfermagem especializados em saúde materna e obstetrícia, que permitam fundamentar cientificamente a promoção da participação ativa do pai durante o trabalho de parto, enquanto estratégia para a humanização do parto, através da realização de uma revisão sistematizada da literatura (RSL). Paralelamente, foi feita observação dos contextos de cuidados e práticas da equipa multidisciplinar e interação com o público-alvo, durante o desenvolvimento das atividades descritas. De acordo com a RSL, o EESMO está apto para cuidar o casal durante o ciclo gravídico-puerperal, sendo que o cuidado deve dirigir-se à tríade, logo inclui o pai. É sua responsabilidade incentivar a sua presença, mostrar-lhe o que pode fazer, orientá-lo e reconhecer o potencial paterno. É mediador entre o casal e entre este e a equipa de saúde. Este processo deve iniciar-se na gestação e, acima de tudo, respeitar os limites e vontade de cada pai/casal, a interação e valores conjugais. Esta prática diminui a solidão feminina, aumenta o conforto físico e emocional, minimiza o stress do casal e dá maior segurança. Aumenta a responsabilidade paterna e a vinculação entre a tríade. A maioria dos pais considera que os cuidados de enfermagem recebidos são muito bons e a sua presença tem reflexos positivos nos mesmos.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Delgado, Maria João
Contribuidor(es) Repositório Comum
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