Autor(es): Matos, Daniela
Data: 2013
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/16229
Origem: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Assunto(s): Trabalho de parto; Parto normal; Posições; Segunda fase do trabalho de parto
Autor(es): Matos, Daniela
Data: 2013
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/16229
Origem: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Assunto(s): Trabalho de parto; Parto normal; Posições; Segunda fase do trabalho de parto
Mestrado, Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, 2013, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Problemática: A restrição dos movimentos da mulher durante o TP por parte dos profissionais de saúde e a não livre opção pela posição escolhida no período expulsivo pode conduzir a uma experiência menos positiva ou até negativa do parto. O dever e importância de atuar segundo as diretrizes internacionais de iniciativa ao parto normal, levou ao desenvolvimento e implementação do projeto de estágio, baseado no estudo acerca das vantagens da liberdade de posições durante o segundo estádio do TP, como um dos aspetos promotores e efetivadores do parto normal. Objetivo: Avaliar a implementação do projeto de estágio no estágio com relatório, acerca do desenvolvimento de competências específicas do EESMO que possibilitem a prestação de cuidados de enfermagem especializados à grávida/casal/RN no âmbito do parto normal, através da promoção da liberdade de posições durante o segundo estádio do mesmo. Desenho: Revisão Sistemática da Literatura pelo método PIcO. Metodologia: Para a RSL foram analisados 8 artigos no mês de Março de 2013, obtidos na base de dados eletrónica EBSCOhost. Resultados: Foram identificadas vantagens para a mulher ao adotar posições verticais durante o primeiro e segundo estádio do TP, nomeadamente: melhoria dos esforços expulsivos espontâneos e eficácia das contrações; menor duração do segundo estádio do TP; o uso da gravidade, redução do número de partos assistidos e de intervenções durante o parto; menos dor; maior facilidade em lidar com a mesma; maior satisfação na experiência do parto; aumento dos diâmetros pélvicos; menos episiotomias; menos anomalias da frequência cardíaca fetal. Conclusões: A RSL realizada remete para inúmeras vantagens relacionadas com a liberdade da mulher em adotar livremente diferentes posições durante o TP. Existe evidência de um maior número de vantagens nas posições verticais por oposição à posição de litotomia. O uso da posição de litotomia é desencorajada e reconhece-se que a restrição da capacidade da mulher para adotar posições de parto fisiológicas poderá ter efeitos adversos. É função do EESMO promover esta liberdade de escolha e assegurar com rigor, cuidados especializados à mulher/casal no sentido das suas opções de parto como ponto de partida para os cuidados de enfermagem.