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Desenvolvimento de novos inibidores para metaloproteinases de matriz

Autor(es): Guedes, Sara Filipa da Silva

Data: 2016

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/17667

Origem: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL

Assunto(s): Metaloproteinases da matriz; Matriz extracelular; Inibidores das metaloproteinases de matriz; Restauração dentária


Descrição

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

As metaloproteinases de matriz pertencem a uma família de endopeptidases zinco-dependentes envolvidas tanto em processos fisiológicos, tais como degradação de proteínas da membrana extracelular, remodelação de tecidos, embriogénese e cicatrização, como em processos patológicos como progressão tumoral e doenças inflamatórias e vasculares utilizando, entre vários substratos, o colagénio. Esta atividade é regulada através de um equilíbrio com os inibidores tecidulares (TIMPs) que, quando atinge um desequilíbrio pode conduzir a um excesso de degradação dos componentes da ECM e consequentemente a vários efeitos patológicos. Ao longo de vários anos têm sido desenvolvidos vários inibidores exógenos, como o Batimastat e Marimastat, de modo a controlar a atividade excessiva das MMPs e assim encontrar uma terapêutica para as diversas patologias, como por exemplo a cárie dentária. No tratamento da cárie dentária são utilizadas resinas de ligação à dentina, utilizando a matriz desmineralizada de colagénio da dentina como esqueleto. Durante a mineralização da dentina, as MMPs podem ligar-se às as fibras de colagénio expostas, podendo ficar presas à matriz calcificada e consequentemente degradar o colagénio e a gelatina ligados à resina, resultando na diminuição da duração da restauração dentária. O objetivo deste trabalho experimental foi a realização de testes enzimáticos de modo a testar a capacidade inibitória de nove compostos sintetizados em laboratório, para quatro concentrações diferentes (1mM, 0,1mM, 0,05mM e 0,01mM) relativamente às cinco MMPs mais abundantes na dentina – MMP-1, MMP-2, MMP-8, MMP-9, MMP-13 - e posteriormente. Após análise dos resultados pode-se concluir que, em geral, os compostos apresentaram efeitos inibitórios sobre as enzimas e diferentes especificidades para as mesmas.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Caldeira, Francisco Jorge
Contribuidor(es) Repositório Comum
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