Autor(es): Rocha, Rafaela
Data: 2017
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/19146
Origem: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Assunto(s): Enfermagem em nefrologia; Equipa de enfermagem; Hemodiálise
Autor(es): Rocha, Rafaela
Data: 2017
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/19146
Origem: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Assunto(s): Enfermagem em nefrologia; Equipa de enfermagem; Hemodiálise
Em 2015, em Portugal, 11514 doentes IRC realizavam tratamento de HD onde no primeiro tratamento, nos doentes incidentes, o AV prevalente foi o CVC em 51% dos doentes, seguindo-se muito aproximadamente a FAV em 41% dos doentes. Relativamente aos doentes prevalentes, o tipo de acesso prevalente é a FAV em 73,1%. Logo, é imperativo que as equipas de enfermagem que diariamente prestam cuidados aos doentes IRC, detenham o conhecimento adequado para uma correta avaliação e gestão do AV de forma a garantir a sua patência, e consequentemente, serem capazes de desemprenhar funções de promoção de saúde a doentes com maior longevidade de vida e com idade avançada quando iniciam as TSFR. O modelo de Nola J. Pender, o modelo de promoção da saúde, baseia-se na conceção de promoção da saúde, definida pelas atividades direcionadas para o desenvolvimento de recursos que mantenham ou intensifiquem o bem-estar da pessoa. O objetivo do estudo de investigação consiste em identificar o grau de conhecimento que as equipas de enfermagem detêm na temática da vigilância e monitorização do AV, e desta forma, justificar a necessidade um enfermeiro especialista numa equipa de coordenação do AV. Desenvolveu-se um estudo descritivo, enquadrado na investigação qualitativa, sendo o método de colheita de dados, um questionário com resposta fechada. O mesmo foi aplicado a enfermeiros prestadores de cuidados em 4 unidades de HD públicas e privadas, o qual se admitiu suficiente pelo tempo disponível para a realização do estudo. O procedimento escolhido para análise de dados foi a análise estatística de conteúdo. Podemos concluir com este estudo, que a formação contínua e a existência de protocolos de gestão do AV são essenciais à prestação de cuidados de enfermagem aos IRC, na temática do AV, justificando assim, a necessidade de um enfermeiro especialista numa equipa de coordenação do AV que suprima as necessidades identificadas.