Autor(es):
Silva, João Paulo Ventinhas Barroso e
Data: 2017
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/19814
Origem: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Assunto(s): Prova em medicina dentária forense; Marcas de mordida; DVI; Identificação dentária
Descrição
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Na Medicina Dentária Forense a identificação humana tem sido a vertente mais explorada, onde a perícia Médico Dentária, baseada em conhecimentos específicos e experiência do perito, é decisiva, nomeadamente quando a identificação não é possível por outros meios. São exemplos a desfiguração, a decomposição da matéria orgânica a carbonização ou nas grandes catástrofes que envolve um elevado número de vítimas a identificar. A natureza única da anatomia dentária e dos tratamentos dentários protéticos bem como das restaurações, garante grande precisão na identificação. Pode-se afirmar que as estruturas dentárias têm grande importância na identificação visto manterem a sua estabilidade mesmo sob condições adversas, ao contrário de outras estruturas do organismo, permitindo a sua preservação e a sua comparação com os registos ante mortem. A Medicina Dentária Forense assume importância capital no seio das Ciências Forenses, na medida em que permite a identificação in extremis desde que os Médicos Dentistas registem e preservem a informação clínica dos seus pacientes, onde se deverão encontrar os elementos fundamentais de identificação através da comparação, permitindo assim confrontar os registos ante mortem com os vestígios post mortem. Importa assim consciencializar, quer na área da Medicina Dentária quer na área do Direito, sobre as possibilidades e limitações que esta área do conhecimento.