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Balanço nutricional ao 7.º dia de internamento hospitalar, numa população de doentes neurocirúrgicos

Autor(es): Pinto, Elisabete Cristina Bastos

Data: 2003

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10216/54444

Origem: Repositório Aberto da Universidade do Porto

Assunto(s): Universidade do Porto, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, Licenciatura em Ciências da Nutrição--Dissertações; Ciências da Nutrição--Tese de licenciatura; Áreas de estágio--Nutrição Clínica--Restauração e Alimentação Colectiva--Relatório de estágio; Desnutrição--Pacientes Internados


Descrição

Resumo da tese: Os doentes graves, com patologia aguda, apresentam um risco elevado de ocorrência de défice nutricional na primeira semana de internamento, não só pelo hipermetabolismo associado, como também devido às prioridades que se estabelecem na fase de admissão hospitalar. Conduziu-se um estudo retrospectivo, que teve como objectivos analisar o balanço nutricional ao sétimo dia de internamento hospitalar, em função da satisfação das necessidades nutricionais e averiguar quais as principais razões para a administração insuficiente de nutrição artificial. Foram seleccionados 53 doentes neurocirúrgicos agudos, internados na Unidade de Traumatologia Crânio-Encefálica (TCE), dos quais 75% eram do sexo masculino, com uma idade média de 58,7 anos. Foram recolhidos dados demográficos, clinicos e nutricionais, calcularam-se as necessidades nutricionais e registou-se a nutrição administrada. Verificou-se uma melhoria na satisfação das necessidades nutricionais, durante a primeira semana de internamento hospitalar, no entanto, ao 7º dia os doentes atingiram, em média, 82,8% e 62,0% das necessidades energéticas e proteicas calculadas, respectivamente. Analisou-se a primeira semana de forma cumulativa e constatou-se que apenas 62,4% e 44,0% das necessidades energéticas e proteicas foram satisfeitas, respectivamente. Em 61,4% dos casos não se encontrou registo de qualquer razão justificativa para a administração insuficiente da nutricão e 12% das situações deveu-se a intolerância digestiva. Este trabalho sugere a necessidade de formação sobre nutrição clínica dos profissionais de saúde, assim como a melhoria dos procedimentos e registos efectuados, de forma a modificar o panorama actual.

Tipo de Documento Outro
Idioma Português
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