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Pragas das castanhas em soutos com diferentes sistemas de manutenção do solo

Autor(es): Coutinho, José Pereira Ribeiro

Data: 1994

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.11/1135

Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Assunto(s): Castanea sativa; Curculio elephas; Cydia penkleriana[=Laspeyresia splendana]; Castanheiro; Bichado; Gorgulho


Descrição

Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Protecção Integrada.

Este trabalho foi realizado na região de Marvão, no Parque Natural da Serra de S. Mamede, entre 1990 e 1992. Os principais aspectos abordados são o estudo da entomofauna do castanheiro (Castanea sativa Miller), a determinação das curvas de voo de Cydia penkleriana (Denis & Shiffermüller), bichado-da-castanha, e de Curculio elephas (Gyllenhal), gorgulho-da-castanha, e o estudo da intensidade de ataque das duas pragas, em soutos com diferentes sistemas de manutenção do solo. Através de capturas pela técnica das pancadas, foram recenseadas e identificadas 128 espécies de insectos da biocenose do castanheiro, entre as quais Hesperophanes pallidus (Olivier) (Coleoptera; Cerambycidae), especie nova para a entomofauna portuguesa. Elaboraram-se as curvas de voo de C. penkleriana, tendo sido utilizadas armadilhas luminosas e caixas de emergência. O período de emergência, em 1992, ocorreu durante os meses de Agosto e de Setembro, tendo-se verificado o pico de voo entre o dia 2 e o dia 8 de Setembro. O voo de C. elephas, observado a partir de capturas pela técnica das pancadas, nos três anos, verificou-se durante o mês de Setembro e início do mês de Outubro, tendo¬-se observado o pico de voo na segunda quinzena de Setembro. Os valores mais comuns da intensidade média de ataque de C. penkleriana variaram entre 3% e 30% de castanhas atacadas, em função do sistema de manutenção do solo, do ano e da variedade. Nas variedades estudadas, a bária e a clarinha, concluiu-se que C. penkleriana é a praga-chave do castanheiro, nesta região. Os valores mais comuns da intensidade média de ataque de C. elephas situaram-se entre 0% e 4% de castanhas atacadas, em função do sistema de manutenção do solo e do ano. A variedade bária é significativamente mais atacada por C. penkleriana que a variedade clarinha. A mobilização do solo teve um efeito positivo na redução da intensidade de ataque de C. penkleriana e de C. elephas.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Mexia, António
Contribuidor(es) Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
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