Autor(es): Martins, Nuno
Data: 2007
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.15/100
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Santarém
Assunto(s): EQUIDADE; SAÚDE; INCAPACIDADES; PRIVAÇÃO; ENVELHECIMENTO
Autor(es): Martins, Nuno
Data: 2007
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.15/100
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Santarém
Assunto(s): EQUIDADE; SAÚDE; INCAPACIDADES; PRIVAÇÃO; ENVELHECIMENTO
Dissertação apresentada para o grau de Mestre em Economia Política e Social
O envelhecimento, visto como um processo de declínio funcional, apresenta grandes afinidades conceptuais com a saúde. O acesso à saúde, um bem de mérito constituinte das liberdades positivas, é determinante para a qualidade de vida e para a participação activa na sociedade, pelos idosos. As desigualdades na saúde, verificadas no processo de envelhecimento, são injustas quando se associam a desvantagens sociais, mediadas pelos determinantes sociais da saúde – as inequidades. A justiça como equidade, de John Rawls, e a abordagem das capacidades, de Amartya Sen, enquadram esta abordagem indirecta à equidade na saúde que deve, sempre, procurar conciliar valores como a liberdade, a igualdade e a eficiência. Este trabalho conclui-se propondo um modelo conceptual que permita futuras explorações metodológicas e empíricas na abordagem à dinâmica das inequidades na saúde verificadas no processo de envelhecimento. Contém quatro vertentes: a precocidade da morte e as incapacidades como variáveis endógenas; a desvantagem social abordada através da privação; a introdução de agregação social multinível no modelo e a construção de tipologias dinâmicas do envelhecimento.