Autor(es): Carrilho, Luisa Maria Gentil Ferreira
Data: 1992
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.12/394
Origem: Repositório do ISPA - Instituto Universitário
Autor(es): Carrilho, Luisa Maria Gentil Ferreira
Data: 1992
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.12/394
Origem: Repositório do ISPA - Instituto Universitário
Dissertação de mestrado em Psicopatologia e Psicologia Clínica
O presente estudo visa clarificar alguns aspectos relacionados com as representações que têm os jovens toxicodependentes e não toxicodependentes e os seus progenitores sobre toxicodependência. Foram recolhidas 32 entrevistas a jovens toxicodependentes e não toxicodependentes e respectivos progenitores em diferentes zonas habitacionais-Oeiras (16) e Casal Ventoso (16). Os jovens com idades superiores a 15 anos de ambos os sexos, são estudantes ou trabalhadores no activo ou em situação de desemprego. Os discursos dos jovens e dos progenitores que fazem parte da amostra foram posteriormente submetidos a uma análise de conteúdo que permitiu identificar as componentes representacionais que aqueles possuem acerca da toxicodependência. Os resultados sugerem que existem diferenças nas representações dos jovens toxicodependentes e não toxicodependentes no que diz respeito a personalidade, dinâmica familiar e atitude face ao contexto, que não existem diferenças entre populações de diferentes contexto (Oeiras e Casal Ventoso), no que diz respeito ás representações da motivação dos jovens para o consumo de substâncias e que existem diferenças de representação entre os jovens e os seus progenitores, no que diz respeito á motivação dos jovens para o consumo de substâncias. As implicações destes resultados poderão ser consideradas em novas estratégias de prevenção do consumo de drogas, introduzindo a problemática da toxicodependência num quadro social ou comunitário mais amplo e adoptando perspectivas e modelos teóricos, orientados no sentido da compreensão do impacto dos sistemas sociais e comunidades ao nível do comportamento individual, para que as acções preventivas possam contribuir para a diminuição de comportamentos juvenis que possam levar ao uso de drogas.