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Alexitimia e espontaneidade: Quando meia palavra afinal não basta

Autor(es): Santos , Ana Paula Moreira

Data: 2009

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.12/4376

Origem: Repositório do ISPA - Instituto Universitário

Assunto(s): Alexitimia; Espontaneidade; Alexithymia; Spontaneity; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia


Descrição

Alexitimia é o termo que descreve pessoas com dificuldade em reconhecer, processar e regular emoções. É considerada um factor de risco para alguns problemas de saúde ou psiquiátricos como o caso de abuso de substâncias, ataques de pânico, stress pós-traumático, doenças psicossomáticas e alimentares. A alexitimia reduz a probabilidade destes indivíduos responderem positivamente aos tratamentos convencionais aplicados a estas perturbações. Alguns estudos sugerem que intervenções terapêuticas, com estes sujeitos, que promovam a consciência emocional e integrem elementos simbólicos, podem ser eficazes na redução de características alexitímicas. Assim, relacionámos esta temática com a espontaneidade, visto que, a descoberta da potencialidade terapêutica da espontaneidade e os seus efeitos no reforço das interacções humanas, é uma das revelações mais intrigantes da psiquiatria moderna. O objectivo deste estudo é perceber que relação existe entre a alexitimia e a espontaneidade, qual a prevalência de cada uma, e atribuir um valor médio à espontaneidade, facto até à data inexistente. O método utilizado foi um estudo correlacional recorrendo aos instrumentos Toronto Alexithymia Scale-20 (TAS-20) e Revised Spontaneity Assessment Inventory (SAIR). A amostra é caracterizada por 2940 indivíduos de Portugal Continental. Com os resultados obtidos constatou-se uma prevalência significativa de elevada alexitimia na amostra e uma correlação negativa entre os valores obtidos na TAS-20 e no SAI-R. Consegiu-se um ponto de corte para classificar os scores do SAI-R em baixa, moderada e elevada espontaneidade.

ABSTRACT: Alexithymia is a term most commonly used to describe people with difficulties in recognize, process and regulate emotions. It is considered a risk factor for some health problems or psychiatric disorders as substance abuse, panic disorders, post-traumatic stress, psychosomatic illnesses and eating problems. The alexithymia reduces the likelihood of these individuals respond positively to conventional treatments applied to these disturbances. Some studies suggest that therapeutic interventions with these individuals, that promote emotional awareness and integrate symbolic elements, may be effective in reducing alexithymic characteristics. Thus, we related this subject with spontaneity, whereas the discovery of the therapeutic potential of spontaneity and its effects in enhancing human interaction is one of the most intriguing revelations of modern psychiatry. The purpose of this study is to realize the relationship between alexithymia and spontaneity, which is the prevalence of each one, and assign an average value of spontaneity, that so far non-existent. The method used was a correlational study using the instruments Toronto Alexithymia Scale-20 (TAS-20) and Revised Spontaneity Assessment Inventory (SAI-R). The sample is characterized by 2940 individuals from mainland Portugal. The results found a significant prevalence of high alexithymia in the sample and a negative correlation between the values obtained in TAS-20 and the SAI-R. The cutoff point for classifying the scores of SAI-R low, moderate and high spontaneity was achieved.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Gonzalez, António José César de Almeida
Contribuidor(es) Repositório do ISPA
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