Autor(es):
Monteiro, Maria Ana ; Ribeiro, Lucilina ; Bahia, Sara
Data: 2012
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.12/5516
Origem: Repositório do ISPA - Instituto Universitário
Assunto(s): Experiência museológica; Relação escola-museu; Desenvolvimento pessoal
Descrição
O presente trabalho tem como objetivos refletir sobre o papel da experiência museológica como experiência educativa, promotora do desenvolvimento pessoal a diversos níveis (cognitivo, motivacional, afetivo, social e moral), e do lugar da Psicologia Educacional neste domínio. Os museus podem ser lugares de aprendizagem, de construção de significados e de aprofundamento da identidade social e cultural de todos os que os visitam. Nas equipas dos seus serviços educativos, que desempenham funções de mediação entre o público e o objeto museológico (Bahia & Trindade, 2010), o psicólogo educacional poderá ser o profissional com a formação adequada para proceder a uma avaliação das necessidades do museu e do público; planear, coordenar e avaliar projetos de intervenção psicopedagógica; e promover a construção de parcerias e a abertura do museu à comunidade envolvente. De forma a poder-se implementar estes objetivos, procurou-se acompanhar e avaliar três visitas de estudo de diferentes grupos escolares ao Museu Nacional do Azulejo (Lisboa), através da aplicação da grelha de categorias de avaliação da eficácia das atividades organizadas pelos serviços educativos de museus, proposta por Bahia e Janeiro (2008). A aplicação foi feita em contexto de observação direta e naturalista, com o objetivo de identificar as categorias mais e menos presentes nas visitas. Concluiu-se que todas as categorias propostas por Bahia e Janeiro (2008) se encontravam presentes, com destaque para os aspetos cognitivos, afetivos e motivacionais, que tendem a ser pontos fortes das visitas; e para os aspetos sociais e morais, que tendem a ser os pontos mais fracos.