Autor(es): Sousa, Joana Neves de
Data: 2015
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/11067/1625
Origem: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Assunto(s): Arquitectura; Museus; Património
Autor(es): Sousa, Joana Neves de
Data: 2015
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/11067/1625
Origem: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Assunto(s): Arquitectura; Museus; Património
Dissertação de mestrado realizada no âmbito do Mestrado em Arquitectura.
Exame público realizado em 19 de Outubro de 2011
Este trabalho expõe uma reflexão sobre a problemática da ecomuseologia, no intuito de analisar a influência deste tipo de museus no espaço rural, e a forma como estes são utilizados em função do desenvolvimento local, fornecendo o suporte necessário à estruturação destes espaços enquanto destinos turísticos. Pretende dar a conhecer de que forma se desenvolvem estes museus e quais os factores e valores que os influenciam. O caso de estudo enquadra-se nas práticas museológicas da ecomuseologia, um conceito que modificou a acção museológica que se produz num edifício, com uma colecção e para um público determinado, para propor uma acção museológica que substitui esses princípios por um território, um património integrado e uma comunidade participativa. Localiza-se num território com uma identidade rural, fortemente relacionada com a actividade de subsistência, a agricultura, que por sua vez, reflecte quer na casa popular, quer na organização dos aglomerados rurais, a sua influência. Com o declínio da agricultura, o êxodo rural, a desertificação e o envelhecimento da população, assiste-se à perda da identidade e ambiente que deu origem aos aglomerados rurais e como tal colocam-se várias questões na salvaguarda da identidade e imagem do meio rural. A ideia de criar um Museu de Território resulta da tomada de consciência dos problemas e ameaças existentes na região, e da necessidade de salvaguardar o património, a vários níveis, cultural, ambiental, histórico e sócio-económico. Com o objectivo de criar melhores condições para o desenvolvimento económico, social e turístico, através da valorização do património arquitectónico e ambiental, da recuperação das tradições culturais, e da dinamização das artes e ofícios tradicionais, sempre com a participação activa dos habitantes.