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A consolidação de contas - património de grupos empresariais : caso de estudo grupo português com subsidiárias nos PALOP

Autor(es): Rabaça, Brasiliano Correia, 1955-

Data: 2016

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/11067/2541

Origem: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada

Assunto(s): Demonstrações financeiras consolidadas; Demonstrações financeiras - Normas; Empresas multinacionais - Contabilidade


Descrição

Dissertação de mestrado em Gestão, Universidade Lusíada de Lisboa, 2016

Exame público realizado em 27 de Julho de 2016

O crescimento das empresas pode obter-se com o seu próprio desenvolvimento ou recorrendo à criação/aquisição de outras empresas, subordinadas à sua direção estratégica. Com a evolução das sociedades, surgiu a necessidade de tornar sustentáveis as empresas, em permanente competitividade, com as exigências de transparência pelos mercados financeiros e em contexto de uma cada vez mais intensa internacionalização das empresas. Por tudo isso, é muito importante ter a maior transparência nas contas prestadas, através de contabilidade organizada, auditada e/ou certificada, que obedeça ao normativo da prestação de contas. A constituição de um grupo de empresas, realiza-se através do controlo exercido em empresas criadas ou adquiridas. Se as empresas são obrigadas, individualmente, à prestação de contas periódica, também o grupo o tem de fazer, igualmente. Para a prestação de contas de um grupo, recorre-se à consolidação de contas, que mais não é do que uma técnica contabilística que apresenta as contas agregadas de um grupo de empresas. É o grupo quem apresenta contas, apesar de ela ser feita, também, individualmente. O presente estudo trata a consolidação das contas de 2015 do Grupo Secular, cujo desenvolvimento será analisado, comparativamente, com os valores observados em 2013 e em 2014, permitindo perceber a sua evolução patrimonial, económica e financeira, nesse triénio. O tema desta dissertação cingir-se-á a tal temática, no desenvolvimento dos conceitos associados, da normalização e da prestação de contas, bem como os procedimentos e os métodos a utilizar para alcançar a imagem económica e financeira verdadeira, neutra e fiável. Esta dissertação contém sete capítulos no seu corpo. Inicia-se a partir da pergunta que vai nortear todo o trabalho: “Na consolidação de contas deve respeitar-se, unicamente, o expresso nas normas que a regem ou existem razões geradoras de graus de liberdade para o não fazer?”, encorpada com perguntas derivadas que formam o conjunto de dúvidas metódicas sobre o estudo. Procuram-se respostas, para o qual se elabora a estrutura metodológica a desenvolver e, recorrendo a toda a espécie de suportes bibliográficos, efetuam-se as revisões do normativo contabilístico existente ou em mudança, da prestação de contas e, ainda, sobre a consolidação de contas, onde se apresentam os conceitos associados à temática e se prepara a operacionalização do caso de estudo. Fazendo a sua consolidação de contas, o que permite uma análise desenvolvida e profunda sobre si próprio, encontram-se os elementos que permitem chegar às conclusões, propiciando, também, o elaborar das sugestões e das recomendações a fazer ao Grupo Secular. A conclusão final é a de que existem razões geradoras de graus de liberdade na consolidação de contas deste grupo, considerando que a única razão para tal se assumir é a de produzir informação financeira normalizada sobre a atividade e património do grupo, mensurada com fiabilidade, transparência e respeito pelo interesse dos seus utentes.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
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