Autor(es): Baêna, Maria Teresa Melo e Abreu Sanches de, 1987-
Data: 2013
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/11067/313
Origem: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Assunto(s): Monumentos; Monumentos - História; Arquitectura moderna - Século 20
Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2013
Exame público realizado em 19 de Junho de 2013
A presente dissertação pretende abordar o tema da monumentalidade enquanto qualidade abstracta da arquitectura. A monumentalidade está associada ao poder. Ao poder do cosmos e do divino sobre o homem, ao poder do próprio Homem sobre si mesmo e à sua vontade em se perpetuar na história da humanidade. A escala/dimensão, a luz, sombra e penumbra, a materialidade e o som são tudo elementos que caracterizam um espaço imponente, monumental capaz de seduzir e provocar o observador. A monumentalidade apela às emoções e a sensibilidade do Homem que, tocado pela sua força, não consegue ficar indiferente. A primeira parte do trabalho apresenta um estudo sobre o conceito de monumentalidade enquanto ligação etimológica ao termo monumento, assim como, a sua contextualização geral, desde a Antiguidade até ao século XX. Na segunda parte são estudadas três obras contemporâneas que serviram de base à realização do trabalho final de 5º ano. As obras são aqui confrontadas com a linguagem que descreve uma arquitectura monumental. Na terceira, e última parte, é apresentado o projecto final de 5º ano, como resultado prático dos conceitos atrás estudados, demonstrando a importância do tema para a percepção e composição formal do espaço arquitectónico. (Maria Teresa Melo e Abreu Sanches de Baêna)
