Autor(es): Machado, João Miguel Martins
Data: 2010
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10362/4247
Origem: Repositório Institucional da UNL
Assunto(s): Inovação; Mobilização; Destruição criativa; Capitalismo
Autor(es): Machado, João Miguel Martins
Data: 2010
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10362/4247
Origem: Repositório Institucional da UNL
Assunto(s): Inovação; Mobilização; Destruição criativa; Capitalismo
Dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação, variante de Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias
De que falamos quando falamos de inovação? A presente inquirição tenta examinar o significado corrente do conceito à medida que este circula por todos os domínios da vida económica. Se a Modernidade é um projecto histórico que continuamente força uma abertura sem precedentes para o novo, como é que a inovação responde a esse desejo? Ao tornar-se um mandato institucional sobre o sujeito trabalhador, permite-lhe explorar a sua criatividade sempre em expansão, ou empurra-o para riscos autodestrutivos e exaustão intelectual? Conforme a diferença entre trabalho e vida é elidida, e o conhecimento é colocado em fluxo constante, como podemos manter as nossas realizações mais íntimas para nós próprios? No lugar de fornecer uma resposta simples a estas questões, a tese aqui é que a inovação precisa, agora mais do que nunca, de ser confrontada com a economia política, e mais do que abraçar a cultura do novo, há que prestar mais atenção ao que ainda não pode ser melhorado ou inovado.