Autor(es): Carrasqueira, Helder ; Rodrigues, Lídia
Data: 2004
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/4854
Origem: Sapientia - Universidade do Algarve
Assunto(s): Assimetrias; Desenvolvimento; Alcoutim
Autor(es): Carrasqueira, Helder ; Rodrigues, Lídia
Data: 2004
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/4854
Origem: Sapientia - Universidade do Algarve
Assunto(s): Assimetrias; Desenvolvimento; Alcoutim
No último quarto do séc. XX, Portugal fez um esforço notório de aproximação dos seus níveis de desenvolvimento aos da média da União Europeia, em que se insere. Beneficiando de significativos apoios comunitários, podemos considerar que, no geral se fizeram progressos significativos. Porém, no dealbar do séc. XXI, quando nos debruçamos sobre a realidade nacional, verificamos que existe uma dualidade territorial para além da média de desenvolvimento: o país do litoral e o do interior. São as denominadas assimetrias do desenvolvimento, a que não é estranho o modelo económico vigente, que privilegia as economias de aglomeração, a urbanização da sociedade, onde se concentram a oferta de emprego, o ambiente sociocultural, educativo e de desporto lazer, particularmente valorizado pela sociedade actual. Este modelo, exerce um poder de atracção que designaremos de efeito eucalipto, pois tende a secar (desertificar) os territórios à sua volta que não acompanharem a sua evolução.