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Tuberculose nosocomial

Autor(es): Fernandes, Marta Helena Teixeira

Data: 2009

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.6/919

Origem: uBibliorum

Assunto(s): Tuberculose nosocomial; Tuberculose latente; Tuberculose nosocomial - Prevenção; Tuberculose nosocomial - Diagnóstico precoce; Tuberculose nosocomial - Epidemiologia; Tuberculose nosocomial - Factores de risco


Descrição

A tuberculose nosocomial, definida como a infecção tuberculosa adquirida por doentes ou profissionais de saúde, numa instituição de saúde como resultado da prestação de cuidados constitui hoje em dia um problema importante. As alterações na apresentação não só pelo facto de o doente de hoje ser mais debilitado mas também pela co-existência com o vírus da imunodeficiência humana, dificultam o diagnóstico e portanto facilitam a transmissão. O risco dos profissionais de saúde depende geralmente dos mesmos factores dos doentes em meio hospitalar, podendo estar aumentada pela frequência, duração e intensidade da exposição e ainda com as funções e locais de trabalho. Visto que Portugal permanece com uma das taxas mais elevadas de tuberculose na União Europeia, os nossos profissionais de saúde também se encontram em maior risco. Para melhor prevenir esta infecção a nível hospitalar, o “center for disease control and prevention” publicou em 1990 as primeiras linhas de orientação, as quais foram reforçadas em 1993/1994 pela “occupational safety and health administration”. Em Portugal as normas existentes baseiam-se nestas linhas orientadoras designando-as “Recomendações para a prevenção da transmissão da tuberculose nos serviços de saúde”. Infelizmente estas normas nem sempre são cumpridas, não só porque os hospitais nem sempre têm condições para tal como pelo facto de os profissionais de saúde não estarem sensibilizados nem informados para a importância do cumprimento de tais normas. É importante assim rever as normas existentes, saber o que tem vindo a ser feito no nosso país e nos nossos hospitais e entender que pontos é que podem ser melhorados e onde se deve intervir.

The nosocomial tuberculosis, defined as tuberculosis infection gained by patients or occupational health care, in a health care institution resulting from care of patients is, now a day an important problem. The alterations on the presentation not only because de patient is now a day more impaired but also by the co-existence of the human immunodeficiency virus, make the diagnosis harder and, so, make the transmission easier. The health care workers risk depends normally the same factors than the patients in hospital environment, being increased by the frequency, duration, intensity of the exposition and related with the functions and place of work. As Portugal remains with the highest rates of tuberculosis in European Union, our health care workers also are in higher risk. To better prevent the hospital infection, the “center for disease control and prevention” published in 1990 the first guidelines, that was strengthen in 1993/1994 by “occupational safety and health administration”. In Portugal the existent guidelines are based in those guidelines named “Recomendações para a prevenção da tuberculose nos serviços de saúde”. Unfortunately this guidelines aren’t always obeyed, not only because the lack of conditions of the hospitals but also because the health care workers aren’t sensitized neither informed to the importance of respect this guidelines. So, It is important review the existent guidelines, to know what has been done in our country and in our hospital and to understand the points that can be improved and where we should intervene.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Lopes, Maria Inês Marques Vicente
Contribuidor(es) uBibliorum
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