Detalhes do Documento

A ascensão financeira da China : um desafio para a governação económica global?

Autor(es): Silva, Frederico de Araújo Matias Esteves da

Data: 2015

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.5/10631

Origem: Repositório da UTL

Assunto(s): China; Estatismo Financeiro; BRICS; FMI; BM; Financial Statecraft; IMF; WB


Descrição

Mestrado em Economia Internacional e Estudos Europeus

No quadro da governação mundial, a hegemonia dos Estados Unidos da América (EUA) continua a estar presente na economia global, desde a época do sistema de Bretton Woods. Instituições multilaterais resultantes dessa era, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM) continuam a desempenhar funções de supervisão e de apoio financeiro em todo o mundo e concedem aos EUA tem um papel privilegiado ao nível decisões sobre questões económicas e financeiras mundiais de maior relevo. Contudo, a crise de 2008 surgiu como uma oportunidade para economias emergentes como os BRICS para começarem a influenciar a ordem financeira global. Estes países consolidaram a sua posição na economia mundial através de soluções para se estabilizar a economia global com contribuições financeiras ao FMI e liderança no G-20. As reformas e uma economia de mercado, que a China iniciou a partir de 1978 catapultaram a sua economia até 2010. Nesse mesmo ano, tornou-se a segunda maior economia mundial, o país que mais recebe investimento directo estrangeiro (IDE) e que possui as maiores reservas de moeda estrangeira. As reformas e o fortalecimento dos seus mercados financeiros, o papel como credor mundial e tanto os seus bancos como as suas empresas são agora importantes investidores globais. Esta tese de mestrado analisa a ascensão financeira da China e o seu impacto na actual governação económica mundial. A teoria do "Estatismo Financeiro" é utilizada para debater e avaliar as estratégias financeiras globais da China.

Within the framework of global governance, the hegemony of the United States of America (USA) continues to be present in the global economy since the creation of the Bretton Woods system. Multilateral institutions such as the International Monetary Fund (IMF) and the World Bank (WB) continue to play a supervisory role and financial support to the whole world, and they also provide the USA with a privileged policymaking position in global economic and financial matters. However, the crisis of 2008 has offered the opportunity for emerging economies such as the BRICS to start influencing the global financial order. These economies have consolidated their position in the world economy following their key role in finding solutions to financially stabilize the word economy both through financial contributions to the IMF and leading the G-20 process. Reforms and a market economy in China started to catapult its economy in 1978, and by 2010, China became the world's second largest economy, the major recipient of foreign direct investment (FDI) and the holder of the largest foreign currency reserves. China has also reformed and strengthened their financial markets, to grow as a global lender and its banks and companies (state-owned and private) are now increasingly becoming major global investors. This thesis analysis China´s financial growth power and its impact on the current global economic governance. Therefore the "Financial Statecraft" analytical approach is used to assess and evaluate China´s global financial strategies.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Silva, Luís Mah da
Contribuidor(es) Repositório da Universidade de Lisboa
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Documentos Relacionados

Não existem documentos relacionados.