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Crescimento económico e dinâmica demográfica: evidência empírica para Portugal

Autor(es): Gomes, Patrícia Raquel Maia

Data: 2011

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.5/13273

Origem: Repositório da UTL

Assunto(s): Fecundidade; Mortalidade infantil; Crescimento económico; Estacionaridade; Endogeneidade


Descrição

Mestrado em Finanças

Devido à evolução recente da demografia nos países industrializados, caracterizada por baixas taxas de fecundidade, baixas taxas de mortalidade infantil, baixas taxas de mortalidade e aumento da esperança média de vida, colocam-se a estes países questões que poderão vir de futuro e inclusivamente já na actualidade a levantar problemas económicos resultantes do decréscimo da população activa, quer pela diminuição da população jovem, quer pelo envelhecimento populacional. Na elaboração do presente trabalho teve-se por objectivo verificar cientificamente a existência de uma relação empírica para Portugal entre variáveis económicas (PIB per capita e média dos salários reais per capita) e demográficas (taxa de fecundidade e taxa de mortalidade infantil), tendo por base dados de 1960 a 2009. A evidência de causalidade entre as variáveis sugere que estas apresentam uma relação de equilíbrio ao longo do tempo. A existência de causalidade, associada à confirmação de cc-integração entre as quatro séries implica que, apesar de se poder assistir a desvios no curto prazo, o equilíbrio de longo prazo deve ser retomado e as quatro variáveis devem manter tendências de evolução comuns ao longo do tempo. Os resultados empíricos apontam para a endogeneidade da taxa de fecundidade e que o produto interno se encontra relacionado com as alterações nas escolhas associadas à natalidade e consequentemente evolução demográfica do país. Encontra-se ainda suporte estatístico que permite afirmar que uma redução da taxa de fecundidade levará a um abrandamento nas taxas de crescimento da economia. As implicações dos resultados obtidos demonstram que a adopção de politicas de incentivo à natalidade poderão contribuir para impulsionar a fecundidade, a acumulação de capital e para além disso fomentar o crescimento do produto interno no longo prazo.

Due to recent evolution of demography in industrialized countries, characterized by low fertifity rates, decreasing infant mortality rates, decreasing mortality rates and increasing life expectancy, these countries has faced it selves with difficult questions that in a near future and presently may result on economic problems due to decreasing active population, because of falling young population and aging population. The purpose of thls research is to verify scientifically if there is any emplrical relationship for Portugal between economic (GDP per capita and real average wages) and demographic variables (fertility rate and infant mortality rate), along 1960-2009 period. The empirical evidence between these variables suggests that a long-run relationship exist. The causality evidence linked to the confirmation of cointegration between the four series implles that, although short-term deviations may exist, the long run equilibrium will be achieved again and the four variables will follow together throughout the time. The empirical results indicate that fertility rate should be considered as an endogenous variable and that the gross domestic product is connected to changes on birth ehoices and consequently to the demographic evolution of a country. Was found statistical support that allows to declare that a reduction of fertility rate will lead to a slowdown on economy growth rate. The implications of achieved results show that the adoption of promoting birth politics will be able to contribute to fertility stimulation, will affect capital accumulation and fomenting the output growth in the long run.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Albuquerque, Paula Cristina Antunes Mateus de
Contribuidor(es) Repositório da Universidade de Lisboa
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