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Comparação das carcaças e da carne de vitelos puros Holstein-Frísia com vitelos resultantes de cruzamentos desta raça com Montbéliarde e Vermelha Sueca

Autor(es): Bragança, Isabel Marçal de

Data: 2017

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.5/13410

Origem: Repositório da UTL

Assunto(s): raças de leite; carne de vitela; peso de carcaça; qualidade da carne; ph


Descrição

Mestrado em Engenharia Zootécnica - Produção animal - Instituto Superior de Agronomia - UL

A produção de vitelos para abate nas explorações leiteiras representa um complemento económico à produção leiteira cada vez mais valioso e que abastece uma importante porção do mercado nacional de carne bovina. O objetivo do presente trabalho foi analisar as diferenças existentes entre os vitelos resultantes dos cruzamentos de três raças de produção leiteira (Holstein-Frísia, Montbéliarde e Vermelha Sueca), muito utilizadas hoje em dias nestas explorações. Para tal, foram selecionados animais de seis explorações agropecuárias e o estudo consistiu em três partes: análise dos pesos de carcaça; análise de amostras de carne em termos de pH, cor e tenrura; estudo das preferências e comportamento dos consumidores Portugueses relativamente à carne bovina. Para os pesos de carcaça foram encontradas diferenças significativas (P <0,05) entre genótipos, sendo que o que apresentou pesos de carcaça mais elevados foi o HM (Montbéliarde x Holstein-Frísia) com um valor médio de 171,84 kg e os pesos mais baixos corresponderam a animais HF (Holstein-Frísia) e HS (Vermelha Sueca x Holstein-Frísia) não diferentes (P> 0,05) entre si. Houve notória exibição de vigor híbrido para os pesos de carcaça. Também foram encontradas diferenças significativas (P <0,05) entre explorações. Para os parâmetros da carne analisados, não foram observadas diferenças significativas (P> 0,05) quer entre genótipos, quer entre explorações. Este facto poderá ser devido ao pequeno número de amostras (n=26) estudado. O pH às 24 horas foi igual ao pH último, estando dentro dos valores considerados normais (5,7). A cor da carne apresentou valores de L* e a* que se enquadram nos limites determinados para a carne comumente comercializável (37,74 e 15,00, respetivamente), porém b* e C* foram mais baixos do que o normal (1,65 e 15,21, respetivamente). A carne estudada demonstrou ser uma carne considerada tenra, com valores de força de corte (FC) de 5,33 kg. No geral, a carne aparentou ser da satisfação do consumidor, que prefere carnes mais claras e avermelhadas, e carnes tenras. Palavras-chave:

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Monteiro, Ana Cristina Gonçalves; Paisana, João Guilherme Pedroso
Contribuidor(es) Repositório da Universidade de Lisboa
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