Autor(es): Aguiar, Ana Raquel Lopes
Data: 2018
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.5/15880
Origem: Repositório da UTL
Assunto(s): filme de cobertura de solo; Mater-Bi (R); incorporação no solo; estimação da biodegradação
Autor(es): Aguiar, Ana Raquel Lopes
Data: 2018
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.5/15880
Origem: Repositório da UTL
Assunto(s): filme de cobertura de solo; Mater-Bi (R); incorporação no solo; estimação da biodegradação
Mestrado em Engenharia Agronómica - Instituto Superior de Agronomia - UL
Os filmes de cobertura do solo (FCS) à base de polietileno são muito usados na agricultura devido a vantagens amplamente reconhecidas a eles associados. Porém, impactos ambientais adversos consequentes motivaram a produção de alternativas naturais e amigas do ambiente, mantendo as mesmas funções dos filmes convencionais. Com este fim, os FCS biodegradáveis, em particular os produzidos à base de amido de milho, Mater-Bi ® (MB), estão a ser utilizados mundialmente. Contudo, ainda há aspetos relativos à sua degradação que precisam de ser estudados. Este trabalho teve como objetivo avaliar a perda de área de um FCS biodegradável à base de MB anteriormente usado num ciclo cultural de pimento picante (Capsicum annuum L.), in situ num vertissolo do Instituto Superior de Agronomia. O filme, de cor preta e 12 μm de espessura, tinha uma área inicial de 17,50 m2, tendo sido incorporado no solo juntamente com os resíduos da cultura após a última colheita. Ao fim de 240 dias no solo, procedeu-se à recolha de todos os fragmentos de FCS visíveis a olho nu, limpeza cuidadosa com água destilada, captação de imagem e medição da área respetiva recorrendo a um software de processamento de imagem, ImageJ. Foram recolhidos 405 fragmentos do solo, com uma área média de 28,07 cm2, medindo o menor fragmento 0,44 cm2 e o maior 388,10 cm2. 83,5% dos fragmentos apresentavam uma área inferior a 50 cm2. A área remanescente do FCS era de 1,14 m2, correspondendo a uma redução de 93,5% da área inicial. O facto de ter sido recolhida a totalidade dos fragmentos visíveis do solo permite inferir de uma forma mais próxima da realidade que ao fim de 240 dias incorporado no solo, o FCS é quase totalmente biodegradável