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Efeitos da contracção muscular do tipo alongamento-encurtamento no desenvolvimento da potenciação pós-activação em atletas amadores de luta olímpica

Autor(es): Dezan, Daniel Bemfato

Data: 2011

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.5/4438

Origem: Repositório da UTL

Assunto(s): Ciclo alongamento-encurtamento; Desempenho; Ergojump; Fadiga; Força; Força reactiva; Luta olímpica; Miosina regulatória de cadeia leve; Potenciação pós activação; Salto vertical


Descrição

Mestrado em Treino de Alto Rendimento

Potenciação Pós Activação (PPA) refere-se ao aumento do torque de uma contracção muscular após uma actividade condicionante (AC). Existem evidências que o uso de exercícios de força, como actividade condicionante, pode manifestar a PPA. Os mecanismos responsáveis pela PPA são de origens fisiológicas e neurais, sendo que as características individuais dos sujeitos, sexo, pratica de treino, idade, tipos de fibras, influência na manifestação da PPA. O objectivo desse estudo foi investigar a PPA, avaliada por meio do salto vertical (SV), squat jump (SJ) e salto com contra-movimento (CMJ), causada por uma AC caracterizada pelo ciclo alongamento-encurtamento (CAE). Para isso 20 homens do sexo masculino divididos em 2 grupos, grupo controle (GC – n, 12; idade 23±5,0 anos; peso, 74,8±9,7 kg; altura, 174,8±0,1 cm) e grupo luta olímpica (GLO – n, 8; idade, 22±3,4 anos; peso, 70,5±10,26 kg; altura, 170,1±0,1 cm) sem histórico de lesão neuromuscular nos últimos 6 messes precedentes ao estudo foram avaliados. A AC proposta foi 3 séries de 6 saltos com contra-movimento consecutivos e com intervalo de 2 minutos entres as séries. O desempenho dos SV foi avaliado no aparelho Ergojump em dois momentos, no primeiro momento sem AC e no segundo momento 6 minutos após a AC, sendo que o intervalo entre as avaliações foi de mínimo 24 horas. A ANOVA mostrou VIII não haver diferenças significativas no desempenho do SV entre os sujeitos do mesmo grupo e nem diferenças IX significativas quando comparado os 2 grupos. O GC sofreu houve uma diminuição do desempenho, com uma diferença entre a 1ª avaliação e 2ª avaliação de 3,2 cm do SV SJ (40,5±0,07 cm na 1ª avaliação e 37,3±0,05 cm na 2ª avaliação) e de 0,5cm do SV CMJ (42,40±,08 cm na 1ª avaliação e 41,9±0,07 cm na 2ª avaliação). O GLO teve um aumento do desempenho, com uma diferença entre a 1ª avaliação e 2ª avaliação de 1,5 cm do SV SJ (40,6±0,05 cm na 1ª avaliação e 42,1±0,05 cm na 2ª avaliação) e de 0,8 no SV CMJ (43,8±0,04 cm na 1ª avaliação e 44,6±0,03 cm na 2ª avaliação). Comparando os resultados entre o GC e o GLO ambos tiveram o mesmo resultado no 1º momento de avaliação e no 2º momento de avaliação o GLO foi 4,8 cm mais alto que o GC. Esses resultados mostram que a AC proposta nesse estudo não e capaz de desencadear a PPA em nenhum dos 2 grupos avaliados. Talvez o nível de experiência em treinamento de força dos sujeitos dos 2 grupos possa ser um factor limitador no desenvolvimento da PPA.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Correia, Pedro Luís Camecelha de Pezarat
Contribuidor(es) Repositório da Universidade de Lisboa
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