A propósito de diálogos intergeracionais e de educação literária, este texto aborda questões que se prendem com: a partilha de diferenças como movimento essencial na criação de conhecimento; a passagem do tempo como inevitabilidade imperdível. Traremos ao caso uma obra, apenas como fugaz exemplo sem intenções exegéticas ou com exercício de análise literária, onde nos interessou a partilha sobre o tema “conflito...
Para este texto recorremos ao exemplo de quatro livros que nos pareceram conduzir, com alguma lógica e coerência, um percurso que, entre outros aspetos que lhe poderemos criticar, justifica o trabalhar certos livros na área científica dos Estudos Literários, mas também para irmos ao encontro da temática proposta nesta publicação conjunta. São exemplos que nos ajudam a perceber o percurso em que, do gesto à form...
Retomando el asunto de esta obra y objeto de estudio de los diferentes equipos de investigación cuyos miembros a ella contribuyen, el libro-objeto, por tratarse de un tipo de libro (no usamos, a propósito, la palabra “género”, puesto que además “tipo” remite incluso a las materialidades tipográficas) en el que, desde el inicio, el código verbal es dispensable o insignificante frente al código icónico y plástico...
A revista Gama toma como encargo o resgate, em contradiscurso, e na heterodoxia. O resgate do tempo, para revalorizar, reexaminar, reposicionar as formulações, mais ou menos recentes, mais ou menos desvalorizadas, mas merecedoras de um novo olhar descolonizador. As metodologias artísticas incorporam a resistência para novas propostas, num contexto de inovação. Trata-se de voltar a abrir o Estúdio, estudar o seu...
A revista Gama parece agir como um revelador de imagens latentes: a sua ação é uma ativação social, sempre de reforço simbólico, que permite auxiliar a discernir, e a identificar, aquilo a que todos chamamos de arte. É um projeto de legitimação apoiado nos criadores: que sejam os artistas a apontar os caminhos da arte, onde eles se escondem, onde ela pode passar a ser. Como em Espinosa, na ‘Ética,’ a arte pode ...
Ninguém vive sem passar uma parte muito importante da sua vida fazendo tarefas sem nada de especial, ou habitando espaços quotidianos, caseiros, sem muito interesse. E, contudo, essas ações constituem a identidade profunda, a singularidade radica na banalidade. Na maior parte do tempo, os humanos têm pouco interesse, ocupados em repetir gestos e funções vitais. Convivemos com a alienação há pouco tempo: ela é d...