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Therapist´s facilitative interpersonal skills and persuasiveness in psychotherapy

Author(s): Vaz, Alexandre Magalhães

Date: 2021

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.12/8255

Origin: Repositório do ISPA - Instituto Universitário

Subject(s): Psicoterapia; Capacidades interpessoais do psicoterapeuta; Persuasão do psicoterapeuta; Racionais psicoterapêuticos; Psychotherapy; Therapist’s facilitative interpersonal skills; Therapist’s persuasiveness; Psychotherapeutic rationales; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia


Description

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Psicologia na área de especialização Psicologia Clínica apresentada no ISPA - Instituto Universitário no ano de 2021.

A evidência empírica demonstra uma associação robusta entre as competências interpessoais do psicoterapeuta e os seus resultados clínicos. No entanto, existe um foco predominante no estudo de algumas competências interpessoais (por exemplo, empatia) em detrimento de outras. Especificamente, existe uma falta de contributos teóricos e científicos focados na persuasão do psicoterapeuta, uma competência interpessoal que engloba os comportamentos verbais e não-verbais do terapeuta que influenciam as expectativas e credibilidade do cliente quanto à intervenção psicológica. Os estudos aqui apresentados visam aumentar a base de conhecimento teórico e empírico para as competências interpessoais do terapeuta no geral, e para a persuasão terapêutica em particular. No primeiro estudo, revemos os principais contributos teóricos e literatura empírica sobre a persuasão do psicoterapeuta. Com base na investigação disponível, apresentamos um consenso sobre os principais comportamentos verbais e não-verbais do terapeuta que parecem influenciar as expectativas e credibilidade do cliente em relação à psicoterapia. Este estudo sugere que o fornecer de racionais clínicos dentro de sessão, tanto para a origem dos problemas do cliente como para a sua solução, é a tarefa persuasiva mais relevante no qual os terapeutas poderão ser treinados de modo a aumentar a eficácia clínica. Concluímos com implicações para o treino e investigação de persuasão psicoterapêutica. Destacamos a necessidade de desenvolver diretrizes de prática deliberada para persuasão clínica, e a análise de processo das competências interpessoais do terapeuta dentro de sessão. No segundo estudo, propomos diretrizes com suporte empírico para o treino de psicoterapeutas focado no fornecer de racionais clínicos convincentes. Apresentamos critérios para o treino sistemático desta competência, bem como um exemplo de implementação dessas diretrizes. Concluímos com implicações sobre como os métodos de prática deliberada poderão contribuir para o treino tradicional de psicoterapeutas. No último estudo, investigamos as competências interpessoais e persuasão terapêutica numa amostra de 18 psicoterapeutas de três modalidades clínicas e 54 sessões gravadas em vídeo. Os resultados indicam que as competências interpessoais do terapeuta são um preditor positivo significativo do envolvimento emocional e cognitivo do cliente (“experienciação”) dentro de sessão. Foi também encontrado que fornecer racionais clínicos foi um preditor negativo significativo da experienciação do cliente. Nenhuma diferença foi encontrada para as competências interpessoais do terapeuta entre diferentes modalidades, mas diferenças foram encontradas para a experienciação do cliente e o fornecer de racionais clínicos. Os contributos decorrentes destes estudos fornecem implicações para o treino de psicoterapeutas e investigação empírica futura, sugerindo próximos passos que poderão, em última instância, contribuir para o aumento da eficácia clínica de psicoterapeutas.

There is robust evidence that psychotherapist’s facilitative interpersonal skills are a significant predictor of client outcomes. However, there has been a prevalent focus in the study of some interpersonal skills (e.g., therapist’s accurate empathy) to the detriment of others. Specifically, therapist’s persuasiveness, an interpersonal skill encompassing the verbal and nonverbal therapist behaviors that influence client’s treatment expectations and credibility, has lagged in theoretical, training, and research contributions. The studies presented aim at increasing the theoretical and empirical knowledge base for therapist’s interpersonal skill in general, and therapeutic persuasiveness in particular. In the first study, we reviewed the theoretical and empirical literature on psychotherapist’s persuasiveness. Based on the available research, we present a consensus on the main verbal and nonverbal therapist behaviors that might influence therapy client’s treatment expectations and credibility. Our review found that the delivery of cogent treatment rationales, both for the origin of client’s distress and tasks to alleviate said distress, is arguably the most supported persuasiveness-related task therapists can train to increase treatment outcomes. We conclude with therapy training and research implications, namely, that deliberate practice training guidelines are a necessary next step in the development of therapist’s persuasiveness, and that process analysis on therapist’s in-session interpersonal skills is warranted. The remaining studies presented here address these two issues. In the second study, we propose empirically supported guidelines for therapist training in providing cogent treatment rationales. We provide step-by-step description and criteria for systematic training, as well as a case example implementing these guidelines. We conclude with implications for how deliberate practice methods augment traditional therapist training. In the last study, we investigated therapist’s in-session interpersonal skills and persuasiveness for a sample of 18 therapist and 54 videorecorded sessions from three treatment modalities. Results indicate that therapist’s interpersonal skills are a significant positive predictor of client’s emotional and cognitive engagement (“experiencing”) in session. We also found that providing cogent treatment rationales was a significant negative predictor of client experiencing. No differences were found for therapist’s interpersonal skills across modalities, but differences were found for client experiencing and provision of treatment rationales. The novel contributions stemming from these studies provide implications for future therapist training and empirical research, thereby suggesting next steps that may ultimately aid in increasing psychotherapy training effects and client outcomes.

Document Type Doctoral thesis
Language English
Advisor(s) Sousa, Daniel Cunha Monteiro de
Contributor(s) Repositório do ISPA
CC Licence
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