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Diabetes e Doença Cardiovascular:prognóstico após cinco anos de revascularização percutânea

Autor(es): Filipe de Mendonça Arruda Gonçalves Café, Hugo ; Miguel Marçalo Santos, Nuno ; Manuel Drummond Freitas, António ; Filipe Gomes Serrão, Marco ; Paula Moreira Faria, Ana ; Manuel Drummond Freitas, António ; Higino Silva Pereira, Décio ; Jorge Rodrigues Araújo, José

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.26/33452

Origem: Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E.

Assunto(s): Diabetes mellitus; Fatores de risco; Doença das coronárias; Prognóstico; Angioplastia; Estudos de coortes; Madeira Island; Região Autónoma da Madeira; Cohort studies; Portugal


Descrição

Fundamentos: O diabetes mellitus (DM) é reconhecidamente fator de risco cardiovascular. Sabendose que a intervenção coronariana percutânea (ICP) melhora o prognóstico da doença coronariana (DC), pretendemos verificar se esse efeito é similar em doentes diabéticos (D) e não diabéticos (ND). Objetivo: Analisar o prognóstico em longo prazo do DM em pacientes submetidos a ICP. Métodos: Estudo de coorte, unicêntrico, retrospectivo, envolvendo pacientes consecutivos submetidos à ICP, eletiva ou de urgência, entre janeiro 2002 e dezembro 2003. Definiram-se dois grupos: pacientes com DM (D) e sem DM (ND). Compararam-se as variáveis clínicas e angiográficas da ICP com o resultado clínico ao final de cinco anos. Definiram-se como eventos maiores cardiovasculares (EMC): morte, nova síndrome coronariana aguda, acidente vascular encefálico (AVE) e nova revascularização cirúrgica ou ICP. Foram ainda avaliadas as taxas de trombose de stent, revascularização do vaso-alvo (RVA) e revascularização da lesão-alvo (RLA). Resultados: O seguimento em cinco anos foi 94%. Foram realizadas 446 ICP em 406 pacientes, média de idade =63,0±11 anos, 70,4% masculino. Destes, 128 (31,5%) eram do grupo D. Em cinco anos o valor de EMC foi 50,7% para D e 36,7% para N. Encontrou-se mortalidade global de 28,1% vs. 14,4% (p=0,0016) e mortalidade cardiovascular de 15,6% vs. 8,3% (p=0,039), respectivamente, para D vs. ND. Os restantes parâmetros não foram estatisticamente significativos. Não houve diferenças em termos de trombose de stent e tipos de stent utilizados nos dois grupos.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
Contribuidor(es) Repositório Comum
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