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“Existe Uma Época Do Ano Para Consumir Achigã (Micropterus salmoides)? Um Estudo No Reservatório De Póvoa E Meadas, Alentejo, Portugal”

Author(s): Almeida, M. ; Jorge, A. ; Machado, MG ; Alexandre, CM ; Almeida, PR ; Lança, MJ

Date: 2024

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10174/36342

Origin: Repositório Científico da Universidade de Évora

Subject(s): achigã; reservatórios; Portugal; perfil nutricional


Description

RESUMO Introduzido na segunda metade do século XX em Portugal, o achigã (Micropterus salmoides) pode ser atualmente encontrado na maior parte das albufeiras e reservatórios da Europa Meridional, sendo uma espécie invasora em Portugal e restantes regiões mediterrânicas. Cada vez mais em Portugal, o achigã é uma das espécies mais procuradas em pesca desportiva e, como tal, uma espécie com potencial dinamizador de regiões interiores alentejanas. Uma gestão correta das albufeiras, objetivando um melhor equilíbrio entre espécies autóctones e exóticas passa pela promoção do interesse dos pescadores desportivos na captura de espécies exóticas. Desta forma, surgiu a ideia de aliar-se o interesse que a espécie desperta aos pescadores desportivos com o potencial nutricional do achigã. Atualmente, esta espécie já é muito procurada em Portugal no âmbito da gastronomia, sendo que em alguns locais é descrito como marco cultural regional. Como a complexidade do perfil lipídico das espécies piscícolas é altamente influenciada por 3 grandes parâmetros tais como a genética (espécie, fase de desenvolvimento no ciclo de vida); o ambiente (tipo de meio, temperatura da água, salinidade) e a dieta/disponibilidade de alimento, o estudo caracterizou o perfil nutricional da parte edível do achigã em duas épocas: inverno e verão, quando ocorrem diferenças a nível ambiental e na disponibilidade de alimento. Foram capturados 41 animais divididos entre inverno e verão, provenientes da Albufeira de Póvoas e Meadas. Verificou-se que a época do ano influenciou significativamente o perfil lipídico e proteico da carne de achigã. Os resultados obtidos revelaram que a parte edível apresenta qualidade nutricional ao nível destes perfis. Contudo, a sua composição nutricional no verão pode revelar-se uma prática menos saudável, já que o seu perfil apresenta alteração ao nível dos principais grupos de lípidos analisados.

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Language Portuguese
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