Author(s):
Aparecido, Carla ; Serra, Isaura ; Santos, Maria de Fátima ; Sardinha, Dina
Date: 2024
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10174/36490
Origin: Repositório Científico da Universidade de Évora
Subject(s): Obesidade infanto-juvenil; Saúde Escolar; Alimentação; Exercício fisico
Description
Introdução:A obesidade infanto-juvenil constitui-se com um dos mais sérios problemas de saúde pública, assistindo-se, nas últimas décadas a um grande aumento da prevalência de excesso de peso e obesidade infanto-juvenil. O contexto atual da pandemia trouxe um aumento do risco de desenvolvimento de fatores de risco associados ao excesso de peso e obesidade. Perante esta realidade, torna-se primordial diagnosticar e intervir precocemente, contribuindo para a promoção de comportamentos e hábitos de vida saudáveis, no que diz respeito à alimentação e atividade física. Desde há muito tempo que o vínculo entre a saúde e a educação existe, uma vez que a ligação entre as duas áreas é evidente, dado que bons níveis de educação estão relacionados a uma população mais saudável assim como uma população saudável tem maiores possibilidades de deter conhecimentos da educação formal e informal. As estratégias de promoção da saúde no âmbito escolar surgem como meio para melhorar o estado de saúde e bem-estar, alargando assim as oportunidades para aprendizagens de qualidade. Metodologia: Estudo descritivo transversal. Como técnica de colheita de dados foi aplicado o questionário ESPIGA aos encarregados de educação e o questionário das preferências alimentares às crianças e jovens, sendo o mesmo reaplicado posteriormente como estratégia de avaliação. Resultados: 20 em cada 25 crianças tem um dos pais com excesso de peso ou obesidade; as preferências alimentares e frequência alimentar incidem maioritariamente no consumo de refrigerantes, fastfood e doces e, consomem uma média de 2 a 3horas diárias a ver TV ou a jogar videojogos. Conclusão: Impera a necessidade de intervenção na promoção de hábitos alimentares saudáveis e de atividade física nestas crianças e na família. Torna-se crucial compreender a realidade da obesidade infantil , sensibilizar não só as crianças como também os pais ou familias, acerca deste problema e promover intervenções interdisciplinares contribuindo para promoção da saúde e aumento da qualidade de vida desta população-alvo.