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Changes of violence representations in the school context: from experts' definition to pupils' definition

Autor(es): Clémence, Alain

Data: 2004

Origem: Revista Psicologia

Assunto(s): -


Descrição

We present a study on violence on school conducted in French-speaking part of Switzerland. The theoretical orientation is based on the transformation of the social representation of violence in expert and everyday analyses of aggression. Different definitions of violence are discussed in a developmental perspective of social identity, and the dynamics of school relations. Our results show that the representation of violence and the acts of aggression clearly differentiates pupils and teachers. Such distinctions are particularly important in evaluating everyday “low aggression acts”, and the legitimate and illegitimate use of force. Aggression from or on pupils depends to great extent on the positive standpoint regarding the use of force of the offenders. Our results allow us to sustain the hypothesis that violent relations are established within the more general framework of school relations. To the extent that pupils distance themselves from teachers, because of difficulties with school work, family or integration, they convey positions and actions which differ from, or are opposed to, models advocated by teachers or adults in general. In this sense, the representation of violence is becoming more complex, more polemic, in the society, in particular when children are taken into consideration as subjects or objects of aggression. DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v18i1.409

Apresentamos uma investigação sobre a violência no contexto escolar realizada na Suiça francófona. A orientação teórica fundamenta-se no processo de transformação da representação social da violência no contexto das análises que os especialistas e os leigos fazem de agressão. Diferentes definições da violência são discutidas na perspetiva desenvolvimentista da identidade social e das dinâmicas das relações escolares. Os resultados indicam que a representação da violência e dos actos de agressão diferencia claramente os alunos e os docentes. Estas diferenças são particularmente importantes na avaliação dos actos de agressão “fraca” na vida quotidiana e na percepção do carácter legítimo e ilegítimo do uso da força. As agressões cometidas sobre os, ou pelos, alunos dependem em grande parte da legitimidade conferida ao uso da força pelos autores dos actos. Os nossos resultados apoiam a hipótese de que as relações violentas são ancoradas no quadro mais geral das relações escolares. Na medida em que os alunos se distanciam dos docentes por causa das dificuldades com o trabalho escolar, a família ou a integração, eles adoptam posições e acções que se afastam dos modelos defendidos pelos docentes e os adultos ou se opõem a esses modelos. Neste sentido, a representação da violência torna-se mais complexa e mais polémica na sociedade, particularmente quando as crianças são consideradas como sujeitos ou objectos de agressões. DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v18i1.409

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
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