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Paraquat poisoning in a medical ward

Autor(es): Santos, José Manuel ; Santos, Arsénio ; Simão, Adélia ; Almiro, Eurico ; Severo, Franscisco ; Porto, Armando

Data: 1996

Origem: Revista Portuguesa de Medicina Interna

Assunto(s): paraquat; intoxicação; paraquat; poisoning


Descrição

The authors present a retrospective study of paraquat poisoning cases admitted at an Inter­nal Medicine department of a central hospital. This analysis includes a 7.5 years period, invol­ving 26 cases, with male sex predominance (16 patients) and ages between 16 and 74 years old. The mean time elapsed between the toxic ingesti­on andflrst health care was 1,8 hours if they were admitted in the first 24 hours; three patients ar­rived later to the hospital. The quantities of poi­son ingested were variable, but more frequently between 20 and 100 ml Thirteen in-patients were death while the other 13 were discharged from hospital with good health (known middle survi­ val time of 10 months). The 2 groups were com­ pared and the single prognostic factor was the ingested quantity of paraquat. Dyspnea, oliguria and jaundice were the clinical manifestations with prognostic value, while values of LDH, AST and pO2 (at admission on Urgency Room) were also prognostic indicators. Any medical measure see­ med to modify the disease course when a high dose was ingested.

Os autores apresentam uma análise retrospec­tiva dos casos de intoxicação por paraquat in­ternados num serviço de Medicina Interna dum hospital central. O estudo engloba um período de 7,5 anos, incluindo 26 casos, 16 homens e 10 mu­lheres, com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos. O tempo médio decorrido entre a in­gestão do tóxico e a prestação dos primeiros cuidados médicos foi, nos doentes que recorre­ram nas primeiras 24 horas, de 1,8 horas, ha­vendo 3 que só mais tarde recorreram ao hospi­tal. As quantidades de tóxico ingeridas foram calculadas segundo os dados fornecidos pelos doentes e mostraram uma grande dispersão, ten­do, no entanto, a maior parte deles ingerido en­tre 20 e 100 ml. Durante o internamento, falece­ram 13 doentes (50%), que tiveram uma sobrevi­vência média de 7 dias. Os restantes 13 doentes tiveram alta hospitalar, tendo uma sobrevivên­cia média conhecida de 10 meses. Foram comparados entre si os grupos dos doentes falecidos e dos sobreviventes, concluin­do-se que o factor decisivo para a mortalidade foi a quantidade de tóxico ingerida. O apareci­mento de dispneia, oligúria ou icterícia foi indi­cador de mau prognóstico, enquanto os valores laboratoriais, à entrada no Serviço de Urgência, de LDH, TGO e pCO estavam significativamente mais alterados nos doentes que vieram a falecer. Quando a dose ingerida foi elevada, as medidas terapêuticas, mesmo as mais agressivas, não alteraram o curso da doença. Finalmente, os auto­res discutem os resultados encontrados, compa­rando-os com os de outros estudos.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
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