Author(s): Mendes, Ana ; Urbano, Ana C. ; Jorge, Ana ; Mendes, Ana ; Urbano, Ana C. ; Jorge, Ana
Date: 2025
Origin: RevSALUS – Revista Científica Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia
Subject(s): Respiratory function tests, Lung volume measurements, Vital capacity, Total lung capacity, Forced vital capacity; Testes de função respiratória, Medições de volume pulmonar, Capacidade vital, Capacidade pulmonar total, Capacidade vital forçada
The forced vital capacity (FVC) is a reference measure for respiratory support and phonatory production. Objectives: 1) To obtain FVC data of the Portuguese population and 2) To propose a multiple linear regression model to predict the FVC for clinical practice. Methods: 195 subjects participated (97 men with 10-53 years old and 98 women with 11-50 years old). Weight, height and smoking habits were obtained. FVC was measured three times, with a digital and analog spirometer, as well as with and without a nose clip. The largest measure was analyzed with One-Way ANOVA, T-Test, Pearson e Kolmogorov-Smirnov; α=.05. Results: The FVC mean was significantly: 1) higher in males than in females (p=0,000); 2) increased with age in both sexes (p=0,002 and p=0,003), reaching the maximum value at [20-30[ years; 3) increased with weight in men (p=0,004) up to [90-110[ kgs and decreased in women; 4) increased with height in men (p=0,001) and in women up to [1,75-1,85[m and 5) greater in never-smokers than in smokers, in both sexes (p=0,000). The FVC mean was higher when taken with a digital spirometer and with a nose clip occlusion. Conclusion: This study presents FVC values for the Portuguese Caucasian population to be applied in clinical practice in the respiratory and vocal areas. The mathematical model obtained explains 95,8% of the FVC variation.
A capacidade vital forçada (CVF) é uma medida de referência para o suporte respiratório e produção fonatória. Objetivos: 1) Obter dados da CVF da população portuguesa e 2) Propor um modelo de regressão linear múltipla para prever a CVF na prática clínica. Métodos: Participaram 195 sujeitos (97 homens de 10 a 53 anos e 98 mulheres de 11 a 50 anos). Peso, altura e hábitos tabágicos foram obtidos. A CVF foi medida três vezes, com espirómetro digital e analógico, com e sem clipe nasal. A maior medida foi analisada com One-Way ANOVA, T-Test, Pearson e Kolmogorov-Smirnov; α = 0,05. Resultados: A média da CVF foi significativamente: 1) maior nos homens do que nas mulheres (p=0,000); 2) aumentou com a idade em ambos os sexos (p=0,002 e p=0,003), atingindo o valor máximo em [20-30[ anos; 3) aumentou com o peso nos homens (p=0,004) até [90-110[kgs e diminuiu nas mulheres; 4) aumentou com a altura nos homens (p=0,001) e nas mulheres até [1,75-1,85[m e 5) maior nos nunca-fumadores do que nos fumadores, em ambos os sexos (p=0,000). A média da CVF foi maior quando obtida com espirómetro digital e com oclusão por clipe nasal. Conclusão: Este estudo apresenta valores de CVF para a população caucasiana portuguesa para aplicação na prática clínica nas áreas respiratória e vocal. O modelo matemático obtido explica 95,8% da variação da CVF.
