Author(s):
Zangão, Maria Otília ; Gemito, Laurência ; Cruz, Dulce ; Barros, Maria da Luz ; Coelho, Anabela ; Chora, Maria Antónia ; Santos, Carolina ; Serra, Isaura
Date: 2025
Origin: New Trends in Qualitative Research
Subject(s): Violência no Trabalho; Profissionais de Saúde; Programa de Prevenção de Riscos no Ambiente de Trabalho; Planejamento em Saúde; Violencia Laboral; Personal de Salud; Programa de Prevención de Riesgos en el Ambiente de Trabajo; Planificación en Salud; Workplace Violence; Health Care Professionals; Program of Risk Prevention on Working Environment; Health Planning
Description
Violence against health professionals has increased in recent years and is a source of concern in the health system and a public health problem, widely described in the literature. Workplace violence is defined as aggression when professionals are abused, intimidated or assaulted in the workplace, including when traveling to and from work, involving an explicit or implicit challenge to their safety, well-being or health. To understand the perceptions and procedures of regional, institutional and local focal points regarding violence against health professionals in Alentejo, in the southern region of Portugal. An observational and exploratory study with a qualitative approach. The study population is the focal point of the Local Health Units in Alentejo. Semi-structured interviews were conducted based on a pre-defined script. The interviews were processed using IRAMUTEQ software, followed by a content analysis. The analysis reveals four main classes in the corpus: regional operative articulation (class 1), interactions and challenges in the health environment (class 2), types of violence (class 3) and prevention strategies (class 4). Classes 3 and 4 show depth, implying the need for integrated preventive strategies, while classes 1 and 2, which are more distant, show fragmentation between management and practical operation, which compromises the effectiveness and quality of care. The study analyzes management and challenges of violence against health professionals, highlighting the importance of preventing violence and improving communication between levels of governance. It proposes an integrated approach to promote safety and efficiency, offering a basis for future policies that prioritize operational articulation and the well-being of professionals and users.
Introducción: La violencia contra los profesionales sanitarios ha aumentado en los últimos años y es una fuente de preocupación en el sistema sanitario y un problema de salud pública, ampliamente descrito en la literatura. La violencia laboral se define como la agresión cuando los profesionales son maltratados, intimidados o agredidos en un contexto laboral, incluidos los desplazamientos hacia y desde el trabajo, lo que supone un desafío explícito o implícito a su seguridad, bienestar o salud. Objetivo: Conocer las percepciones y procedimientos de los puntos focales regionales, institucionales y locales en relación con la violencia contra los profesionales de la salud en Alentejo, en la región sur de Portugal. Método: Estudio observacional exploratorio con abordaje cualitativo. La población de estudio son los puntos focales de las Unidades Locales de Salud del Alentejo. Entrevistas semiestructuradas basadas en un guión predefinido. Las entrevistas fueron procesadas utilizando el software IRAMUTEQ, seguido de un análisis de contenido. Resultados: El análisis revela cuatro clases principales en el corpus: articulación operativa regional (clase 1), interacciones y desafíos en el ambiente asistencial (clase 2), tipos de violencia (clase 3) y estrategias de prevención (clase 4). Las clases 3 y 4 muestran profundidad, lo que implica la necesidad de estrategias preventivas integradas, mientras que las clases 1 y 2, más distantes, muestran fragmentación entre la gestión y el funcionamiento práctico, lo que pone en peligro la eficacia y la calidad de la asistencia. Conclusiones: El estudio analiza la gestión y los retos de la violencia contra los profesionales sanitarios, destacando la importancia de prevenir los incidentes y mejorar la comunicación entre los niveles de gobierno. Propone un enfoque integrado para promover la seguridad y la eficiencia, ofreciendo una base sólida para futuras políticas que prioricen la coordinación operativa y el bienestar de profesionales y usuarios.
A violência sobre os profissionais de saúde aumentou nos últimos anos e constitui uma fonte de preocupação no sistema de saúde e um problema de saúde pública, amplamente descrito na literatura. A violência no local de trabalho é definida como uma agressão quando os profissionais são abusados, intimidados ou agredidos em contexto de trabalho, incluindo nas deslocações de e para o local de trabalho, envolvendo um desafio explícito ou implícito à sua segurança, bem-estar ou saúde. Conhecer as perceções e os procedimentos dos pontos focais regionais, institucionais e locais relativamente à violência sobre os profissionais de saúde do Alentejo, na região sul de Portugal. Estudo observacional exploratório de abordagem qualitativa. A população do estudo são os pontos focais das Unidades Locais de Saúde do Alentejo. Realizadas entrevistas semiestruturadas com base num guião pré-definido. Tratamento das entrevistas com recurso ao Software IRAMUTEQ, seguido de uma análise de conteúdo. A análise revela quatro classes principais no corpus: articulação operativa regional (classe 1), interações e desafios no ambiente de saúde (classe 2), tipos de violência (classe 3) e estratégias de prevenção (classe 4). As classes 3 e 4 mostram profundidade, implicam a necessidade de estratégias preventivas integradas, enquanto as classes 1 e 2, mais distantes, evidenciam fragmentação entre gestão e operação prática, o que compromete a eficácia e qualidade no cuidado. O estudo analisa a gestão e os desafios da violência contra os profissionais de saúde, destacando a importância da prevenção dos incidentes e bem como a melhoria da comunicação entre níveis de governação. Propõe uma abordagem integrada para promover a segurança e a eficiência, oferecendo uma base sólida para políticas futuras que priorizem a articulação operativa e o bem-estar dos profissionais e utentes.