Autor(es): Guerreiro, Tânia Vinhas ; Gorgulho, Ana Sofia ; Quinto, Liliana ; Pereira, Ana Cláudia ; Marques, Fátima
Data: 2023
Origem: Cadernos de Saúde
Autor(es): Guerreiro, Tânia Vinhas ; Gorgulho, Ana Sofia ; Quinto, Liliana ; Pereira, Ana Cláudia ; Marques, Fátima
Data: 2023
Origem: Cadernos de Saúde
Introduction: The conspiracy of silence is often experienced by health professionals at their workplace, configuring an ethical dilemma that includes patients and their families. Objectives: To promote a reflection on the conspiracy of silence and the ethical principles involved. Materials and methods: Reflection on a clinical case supported by bibliographic research. Discussion and identification of ethical problems: Ethical reflection allows us to assess that the four bioethical principles have an impact on family dynamics and should be promoted by the intervening professionals. From the right to freedom in decision-making, through universal access to health care, as well as the activation of responses and services suited to the needs of each situation, not harming others or putting them at risk, but rather, help others to obtain what is beneficial for them. Conclusion: Palliative Care advocates that the needs of patients and their families should be met, acting in accordance to the need for interdisciplinary care. Health professionals have the fundamental role of intervening in family dynamics, in order to respect ethical principles. As well as applying them in the search for beneficial solutions for all concerned parties.
Introdução: A conspiração do silêncio é muitas vezes vivenciada pelos profissionais de saúde no seu local de trabalho, configurando um dilema ético que abrange os pacientes e suas famílias. Objetivos: Promover uma reflexão sobre a conspiração do silêncio e os princípios éticos envolvidos. Materiais e métodos: Reflexão sobre um caso clínico com apoio de pesquisa bibliográfica. Discussão e identificação de problemas éticos: A reflexão ética permite-nos aferir que os quatro princípios bioéticos têm impacto na dinâmica familiar e devem ser promovidos pelos profissionais intervenientes. Desde o direito à liberdade na tomada de decisão, passando pelo acesso universal aos cuidados de saúde, assim como a ativação de respostas e serviços adequados às necessidades de cada situação, o não causar dano ao outro ou colocá-lo em risco, mas antes ajudar o outro a obter o que para si é benefício. Conclusão: A atuação em Cuidados Paliativos defende que sejam atendidas as necessidades dos pacientes e das suas famílias, agindo em conformidade com a necessidade de cuidados interdisciplinares. Os profissionais de saúde têm o papel fundamental de intervir na dinâmica familiar, de forma a respeitar os princípios éticos. Assim como aplicá-los na procura de soluções benéficas a todos os intervenientes.