Autor(es):
Pinheiro, João ; Rovisco Branquinho, Lurdes ; Branco, João ; Costa, Joana ; Coimbra, António ; Aguiar Branco, Catarina ; Nunes, Renato
Data: 2025
Origem: Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação
Assunto(s): Idoso; Inteligência Artificial; Medicina Física e de Reabilitação; Robótica; Realidade Virtual; Aged; Artificial Intelligence; Physical and Rehabilitation Medicine; Robotics; Virtual Reality
Descrição
The rapid development of innovative technologies is transforming the landscape of elderly care and physical and rehabilitation medicine, addressing the unique challenges of aging. This document explores cutting-edge solutions, including smart house technologies (SHT), artificial intelligence (AI), virtual reality (VR), robotics, and advanced geriatric rehabilitation (GR) assessment strategies. These advancements enhance safety, autonomy, and quality of life for older adults and revolutionize therapeutic processes, making them more personalized and effective. By integrating these technologies into healthcare, we can create a future that empowers the elderly to age with dignity, autonomy, and improved well-being. GR is an increasingly relevant topic in medical science and society at large.
O envelhecimento populacional apresenta desafios complexos para os sistemas de saúde, particularmente na área da Medicina Física e de Reabilitação (MFR). Avanços tecnológicos recentes oferecem estratégias promissoras para enfrentar esses desafios, possibilitando uma mudança de paradigma na reabilitação geriátrica. Este artigo explora a integração de Tecnologias de Casa Inteligente (TCI), Inteligência Artificial (IA), Realidade Virtual (RV), robótica, sistemas baseados em sensores e avaliação geriátrica abrangente na prática e pesquisa em MFR. Estas tecnologias aumentam a autonomia, a segurança e o envolvimento, promovendo o cuidado individualizado e baseado em evidência. A TCI e a IA sustentam um monitoramento contínuo e intervenções personalizadas; a RV melhora a adesão e estimula a neuroplasticidade; a robótica e os sensores facilitam a mobilidade e as tarefas diárias; enquanto as avaliações geriátricas estruturadas garantem um planeamento terapêutico centrado no paciente. A convergência dessas ferramentas permite estratégias de reabilitação adaptativas, eficientes e éticas que não substituem, mas complementam o cuidado humano. À medida que a implementação clínica avança, é essencial avaliar criticamente seu impacto e manter uma abordagem multidisciplinar e focada no paciente. A incorporação efetiva dessas inovações pode promover um envelhecimento mais saudável e autónomo e redefinir os padrões de reabilitação para idosos.