Detalhes do Documento

Diagnosis and Treatment of Neuroleptic Malignant Syndrome in the Intensive Care Unit: A Case Report

Autor(es): Maia, Ana ; Cotovio, Gonçalo ; Barahona-Corrêa, Bernardo ; Oliveira-Maia, Albino J.

Data: 2021

Origem: Acta Médica Portuguesa

Assunto(s): Intensive Care Units; Neuroleptic Malignant Syndrome/diagnosis; Neuroleptic Malignant Syndrome/therapy; Síndrome Maligna dos Neurolépticos/diagnóstico; Síndrome Maligna dos Neurolépticos/tratamento; Unidades de Cuidados Intensivos


Descrição

Neuroleptic malignant syndrome is a neurological emergency caused by dysregulation of dopaminergic neurotransmission. While it is typically characterized by muscle rigidity, fever and altered mental status, it may have a heterogeneous and non-specific presentation, leading to delays in diagnosis and treatment. Treatment involves cessation of dopamine-receptor antagonists and supportive measures, but in more severe cases, bromocriptine, dantrolene, benzodiazepines and/or electroconvulsive therapy should be considered. We present the case of a 66-year-old man with severe neuroleptic malignant syndrome, diagnosed due to need for continuous invasive ventilation in an Intensive Care Unit, after successful treatment for respiratory sepsis. The patient recovered after electroconvulsive therapy and administration of bromocriptine. This unusually severe case illustrates the need for a high level of suspicion for neuroleptic malignant syndrome in critically ill patients with malignant catatonic syndromes, allowing for an early diagnosis and potentially lifesavingtreatment.

A síndrome maligna dos neurolépticos é uma emergência neurológica causada pela desregulação da neurotransmissão dopaminérgica. Apesar de habitualmente caracterizada por rigidez muscular, febre e alteração do estado mental, pode apresentar-se de forma inespecífica e heterogénea, atrasando o diagnóstico e tratamento. O tratamento engloba a interrupção de antagonistas dos receptores dopaminérgicos, medidas de suporte e, em casos mais graves, bromocriptina, dantroleno, benzodiazepinas e/ou terapia electroconvulsiva. Neste artigo descrevemos o caso clínico de um homem de 66 anos com síndrome maligna dos neurolépticos grave, diagnosticada devido à necessidade de ventilação artificial continuada na Unidade de Cuidados Intensivos, após tratamento de uma sépsis respiratória. O doente melhorou significativamente após terapia electroconvulsiva e administração de bromocriptina. Este caso, de gravidade particular, sublinha a necessidade de manter um elevado nível de suspeita de síndrome maligna dos neurolépticos em doentes em estado crítico com síndromes catatónicos malignos, permitindo assim um diagnóstico precoce e tratamento dirigido.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Inglês
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Documentos Relacionados

Não existem documentos relacionados.