Detalhes do Documento

Socioeconomic inequalities related to chronic noncommunicable diseases and disabilities: National Health Survey, 2019

Autor(es): Malta, Deborah Carvalho ; Bernal, Regina Tomie Ivata ; Lima, Margareth Guimaraes ; Silva, Alanna Gomes da ; Szwarcwald, Célia Landmann ; Barros, Marilisa Berti de Azevedo

Data: 2021

Origem: Oasisbr

Assunto(s): Doença Crônica; Pessoas com Deficiência; Desigualdades em Saúde; Iniquidade Social; Chronic Disease; Disabled Persons; Health Inequalities; Social Inequity


Descrição

Objective: to analyze socioeconomic inequalities in the self-reported prevalence of Non-Communicable Diseases (NCDs) and disabilities in the Brazilian adult population. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey carried out in 2019. The self-reported prevalences of individuals with some NCDs were calculated, according to sociodemographic characteristics; and the prevalence and prevalence ratio of these diseases and degrees of disability, according to education and possession of a private health plan. Results: 47.6% of the population reported having at least one NCD. NCDs increased progressively with age and were more prevalent in women (PR: 1.13; 95% CI 1.1-1.15), in black individuals (PR: 1.04; 95% CI: 1.01-1, 06) or pardos (PR: 1.05; 95% CI: 1.01-1.09), illiterate or with incomplete elementary education (PR: 1.12; 95% CI: 1.08-1.16), in the residents the Southeast (PR: 1.10; 95% CI: 1.05-1.14) and the South (PR: 1.07; 95% CI: 1.03-1.12) and among individuals who do not have a health plan private health (PR: 1.02; 95% CI: 1.0-1.05). For the majority of NCDs investigated, the highest reports of disabilities were among those with low education and without health insurance. Conclusion: adults with less education and without private health plans have a higher prevalence of NCDs and a higher degree of disability. Thus, it is important to analyze health indicators in the face of different populations and disparities, in order to understand and monitor health inequalities.  

Objetivo: analisar as desigualdades socioeconômicas na prevalência autorreferida de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e limitações na população adulta brasileira. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Calcularam-se as prevalências autorreferidas de indivíduos com alguma DCNT, segundo características sociodemográficas; e as prevalências e a razão de prevalência dessas doenças e graus de incapacidades, segundo escolaridade e posse de plano de saúde privado. Resultados: 47,6% da população relatou ter pelo menos uma DCNT. As DCNT aumentaram progressivamente com a idade e foram mais prevalentes nas mulheres (RP: 1,13; IC95% 1,1-1,15), nos indivíduos pretos (RP: 1,04; IC95%:1,01-1,06) ou pardos (RP: 1,05; IC95%:1,01-1,09), analfabetos ou com ensino fundamental incompleto (RP: 1,12; IC95%:1,08-1,16), nos moradores das regiões Sudeste (RP:1,10; IC95%: 1,05-1,14) e Sul (RP:1,07; IC95%:1,03-1,12) e entre os indivíduos que não possuem plano de saúde privado (RP:1,02; IC95%: 1,0-1,05).  Para a maioria das DCNT investigadas, a maior prevalência do relato de incapacidade esteve entre aqueles com baixa escolaridade e sem plano de saúde. Conclusão: adultos com menor escolaridade e sem planos de saúde privados apresentam maior prevalência de DCNT e maior grau de incapacidade. Assim, torna-se importante avaliar os indicadores de saúde frente às diferentes populações e desigualdades, a fim de diagnosticar e monitorar as iniquidades em saúde.

Tipo de Documento Outro
Idioma Português
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Documentos Relacionados

Não existem documentos relacionados.