Author(s):
Delpino, Felipe Mendes ; Wendt, Andrea ; Crespo, Pedro Augusto ; Blumenberg, Cauane ; Teixeira, Doralice Severo da Cruz ; Batista, Sandro Rodrigues ; Malta, Deborah Carvalho ; Miranda, J. Jaime ; Flores, Thaynã Ramos ; Nunes, Bruno Pereira ; Wehrmeister, Fernando C
Date: 2021
Origin: Oasisbr
Subject(s): Multimorbidade; Doenças Crônicas; Desigualdades em Saúde; Adultos; Estudos transversais; Multimorbidity; Chronic Disease; Health Status Disparities; Adult; Cross- Sectional Studies
Description
Objective The objectives of this study were: 1) to estimate the prevalence of multimorbidity in 2013 and 2019 in adults aged 20 to 59 years; 2) assess inequalities in the prevalence of multimorbidity in 2013 and 2019 according to educational level. Methods We used data from two cross-sectional surveys from the Brazilian National Health Survey (PNS) in 2013 and 2019. Multimorbidity was assessed from 14 lifetime self-reported morbidities (except back problems) and defined using the cutoff point of ≥ 2 diseases. The prevalence of multimorbidity and individual morbidities were described according to sex, age, skin color, and education. For education, crude, and relative inequalities in prevalence of multimorbidity were calculated using the Slope Index of Inequality (SII) and the Concentration Index (CIX), respectively. Results The prevalence of multimorbidity increased from 18.7% (95%: CI 18.0-19.3) in 2013 to 22.3% (95%: CI 21.7-22.9) in 2019, being higher among women and adults between 30-59 years. Asthma/bronchitis, depression, and back problems were the conditions that increased the most in the study period. Absolute and relative inequalities by education status were observed in the study period, with worse multimorbidity profiles among the less educated. Conclusion The prevalence of multimorbidity increased between 2013 and 2019. Inequalities in the prevalence of multimorbidity were observed according to educational level.
Objetivos Os objetivos do presente estudo foram: 1) estimar a prevalência de multimorbidade nos anos de 2013 e 2019 em adultos de 18 a 59 anos; 2) avaliar as desigualdades na prevalência de multimorbidade em 2013 e 2019 de acordo com escolaridade. Métodos Foram utilizados dados de dois inquéritos transversais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. A multimorbidade foi avaliada a partir de 14 morbidades autorreferidas a partir de diagnóstico médico na vida (exceto problema na coluna) e definida usando o ponto de corte de ≥ 2 doenças. As prevalências de multimorbidade e morbidades individuais foram descritas de acordo com sexo, idade, cor da pele e escolaridade. Desigualdades brutas e relativas nas prevalências conforme escolaridade foram calculadas utilizando o Slope Index of Inequality (SII) e o Concentration Index (CIX), respectivamente. Resultados A prevalência de multimorbidade aumentou de 18,7% (IC 95%: 18,0-19,3) em 2013 para 22,3% (IC 95%: 21,7-22,9) em 2019, sendo maior entre mulheres e adultos entre 30-59 anos em ambos os períodos. Asma/bronquite, depressão e problemas na coluna foram as condições que mais aumentaram no período. Desigualdades absolutas e relativas foram observadas, com prevalências superiores entre os menos escolarizados e sem diferença entre os anos. Conclusões A prevalência de multimorbidade aumentou no período entre 2013 e 2019. Desigualdades na prevalência de multimorbidade foram observadas de acordo com escolaridade.