Autor(es):
Vilhena, Andrezza Ozela de ; Pereira, Waltair Maria Martins ; Oliveira, Silvio Silva de ; Fonseca, Paulo Fernando Lauria ; Ferreira, Milene Silveira ; Oliveira, Tatyellen Natasha da Costa ; Adami, Marcos ; Lima, Patricia Danielle Lima de
Data: 2021
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Doen?a de Chagas / patologia; Doen?a de Chagas / transmiss?o; Epidemiologia Descritiva; Doen?as Negligenciadas; Bel?m (PA); Abaetetuba (PA); Breves (PA)
Descrição
Universidade do Estado do Par?. Bel?m, PA, Brasil.
Universidade Federal do Par?. Bel?m, PA, Brasil.
Universidade Federal do Par?. Bel?m, PA, Brasil.
Centro Universit?rio do Estado do Par?. Bel?m, PA, Brasil.
Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.
Universidade do Estado do Par?. Bel?m, PA, Brasil / Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Bel?m, PA, Brasil.
Universidade do Estado do Par?. Bel?m, PA, Brasil.
OBJETIVO: Analisar o perfil cl?nico e epidemiol?gico da doen?a de Chagas aguda nos munic?pios de Bel?m, Abaetetuba e Breves, estado do Par?, Brasil, de 2007 a 2015. MATERIAIS E M?TODOS: Foram analisados 696 casos, a partir de dados coletados do Sistema de Informa??o de Agravos de Notifica??o, e aplicados testes estat?sticos, por meio do software BioEstat. RESULTADOS: Dos 696 investigados, 35,63% eram provenientes de Abaetetuba, 40,66% de Bel?m e 23,71% de Breves. A faixa et?ria de 30 a 59 anos foi a mais prevalente, sendo 35,89% em Abaetetuba e 53,71% em Bel?m; diferentemente, em Breves, 32,73% tinham entre 0 e 14 anos de idade. Os homens acometidos representaram 51,61% em Abaetetuba, 49,47% em Bel?m e 56,36% em Breves. A ?rea urbana registrou 56,45% dos casos em Abaetetuba e 96,11% em Bel?m; e, na zona rural de Breves, residiam 66,06% dos casos. A taxa de letalidade foi de 1,49%. A via de transmiss?o mais frequente foi a oral (82,33%). A febre e a astenia estiveram presentes em acima de 75% dos registros. A curva epid?mica da sazonalidade da doen?a foi marcante entre os meses de julho e novembro, e a incid?ncia foi mais expressiva em Breves, sendo observadas duas ondas epid?micas: uma em 2009 (27,98/100.000 habitantes) e outra em 2015 (63,38/100.000 habitantes). CONCLUS?O: A relev?ncia epidemiol?gica da doen?a de Chagas aguda e sua import?ncia para a sa?de p?blica s?o justificadas pelo potencial epid?mico do parasita, o que exige a organiza??o de servi?os de sa?de, atividades de preven??o e controle da doen?a.