Author(s): Amaral, Marta ; Albino, Sara ; Rodrigues, Ana Isabel
Date: 2024
Origin: Revista Turismo & Desenvolvimento
Author(s): Amaral, Marta ; Albino, Sara ; Rodrigues, Ana Isabel
Date: 2024
Origin: Revista Turismo & Desenvolvimento
The concept of digital nomad became popular with the work of Makimoto and Manners (1997), who started the (scientific) discussion about new lifestyles in which professionals move freely, without having geographically fixed spaces and workplaces. The emergence of conceptualising digital nomads is associated with a set of societal changes arising from the phenomenon of globalisation, and the digital economy (Jacobs & Gussekloo, 2016), the consequent generalisation of new technologies, the public and private scope of the social experience of individuals and the expansion of connectivity resulting from the evolution of the digital era itself (Castro & Gosling, 2022). These changes have brought a paradigm shift compared to traditional work practices, allowing workers to work remotely and migrate from home-office to work-office (Castro & Gosling, 2022). Digital nomads have thus become quite important for some destinations (and for their development) and are presented as a new type of visitor-resident. The purpose of this study is to contribute to a better understanding of digital nomadism, exploring Alentejo, as a rural destination with the potential to accommodate this type of visitors. The preliminary findings from the visual data analysis interconnect place design to tourism experiences and suggest that future research near stakeholders is warranted to further explore the opportunities and challenges for digital nomadism in rural regions (such as Alentejo), outside the mainstream tourism places to actively attract this growing segment of travellers.
| O conceito de nómada digital tornou-se conhecido com o trabalho de Makimoto e Manners (1997), que iniciaram a discussão científica sobre novos estilos de vida nos quais os profissionais se movem livremente, sem terem espaços e locais de trabalho geograficamente fixos. O conceito do indivíduo nómada digital está associado a um conjunto de mudanças sociais decorrentes do fenómeno da globalização e da economia digital (Jacobs & Gussekloo, 2016), à consequente generalização de novas tecnologias no domínio público e privado que altera a experiência social dos indivíduos e ao aumento da conectividade resultante da evolução da era digital em si mesma (Castro & Gosling, 2022). Estas alterações trouxeram uma mudança de paradigma em comparação com as práticas de trabalho tradicionais, permitindo que os trabalhadores trabalhem remotamente e se movam do escritório em casa para o escritório de trabalho (Castro & Gosling, 2022). O nomadismo digital veio a tornar-se bastante relevante para alguns destinos (e para o seu desenvolvimento) e estes indivíduos aparecem apresentados como um novo tipo de visitante-residente. O objetivo deste estudo é contribuir para uma melhor compreensão do nomadismo digital, explorando o Alentejo, como um destino rural com potencial para acomodar este tipo de visitantes. Os resultados preliminares da análise de dados visuais interligam o design do lugar às experiências turísticas e sugerem uma necessidade de aprofundar a investigação junto de agentes do território para que se explore mais profundamente as oportunidades e desafios deste fenómeno social para os territórios rurais da região (como o caso do Alentejo), fora dos lugares turísticos convencionais, atraindo ativamente este crescente segmento de viajantes.