Autor(es):
Rocha, A. C. ; Areal Hermida, L. ; Baylina, Pilar ; Fernandes, R. ; Sieiro, C. ; BAYLINA MACHADO, PILAR
Data: 2024
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.22/30057
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
Descrição
Estima-se que até ao ano de 2045, aproximadamente 700 milhões de pessoas sofram de Diabetes mellitus (DM). O pé diabético é uma complicação comum em pacientes com DM e caracteriza-se por lesões nos pés devido a danos nos nervos e vasos sanguíneos, levando muitas vezes à amputação dos membros inferiores. A infeção causada por bactérias resistentes, como Staphyloccus aureus resistente a meticilina (MRSA), Pseudomonas aeruginosa e espécies de Klebsiella beta-lactamases de espetro estendido (ESBL), acentuam a gravidade destas lesões, tornando o seu tratamento mais complexo. A resistência a antibióticos resulta do uso exagerado e indiscriminado de antibióticos e o desenvolvimento de medicamentos inovadores e de terapias mais eficazes é urgente. Assim, os fungos, nomeadamente fungos filamentosos, surgem como um potencial reservatório para novos compostos antimicrobianos, devido à grande quantidade e diversidade de compostos bioativos produzidos por estes organismos.